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Funcionamento de embalagens blisters mira sustentabilidade

Negócios com práticas sustentáveis têm mais chances de conquistar clientes; especialista explica as características das embalagens blisters produzidas por vacuum forming

Responsáveis por garantir a integridade física dos produtos que chegam às mãos dos brasileiros, as embalagens industriais armazenam, comunicam e chamam a atenção para temas como sustentabilidade, em um universo em que empreendimentos com práticas sustentáveis têm mais oportunidades de conquistar a confiança dos consumidores, como mostra uma pesquisa da consultoria KPMG

As embalagens movimentam a indústria de plásticos no Brasil. Em 2021, a produção de plástico reciclado pós-consumo superou pela primeira vez a marca de mais de 1 milhão de toneladas, com um crescimento de 14,7% em relação ao ano precedente, segundo dados do Preview 2022, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico).

Ainda de acordo com o balanço, que foi realizado em parceria com a Braskem, a pedido do PICPlast (Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico), 23,4% dos resíduos plásticos pós-consumo foram reciclados.

Nesse panorama, ganham destaque as embalagens vacuum forming, grupo com diversos tipos de embalagens que podem ser produzidas a partir do processo de termoformagem a vácuo. Esse processo envolve aquecer uma lâmina de plástico termoformável que pode ser de materiais como PVC, PEP, PeP e outros.

Nas palavras de Rafael Busarello, coordenador de vacuum forming da Plastibras, empresa que atua com serviços de injeção de plásticos, vacuum forming e ferramentaria, a embalagem blister desempenha um papel crucial na indústria de plásticos. “A embalagem blister impulsiona a demanda por materiais plásticos, contribuindo para o crescimento da indústria de embalagens e fornecendo proteção e segurança aos produtos”, diz.

Além disso, a embalagem blister permite a visibilidade e o apelo visual, estimulando a personalização e a inovação. “Hoje, o produto é muito utilizado para linhas de metais e plásticos sanitários, brinquedos, eletrônicos, linha farmacêutica, cosméticos e a indústria alimentícia”, reporta.

De acordo com Busarello, o processo de vacuum forming vai além de embalagens blister, sendo utilizado para peças técnicas como tampões, proteção descartável para pintura e para bandejas de transporte, tanto one way quanto retornáveis, diversificando os segmentos.

O coordenador de vacuum forming da Plastibras explica que as embalagens blisters produzidas por vacuum forming são projetadas para fornecer uma forma de proteção e exposição visual dos produtos embalados. “Elas geralmente consistem em duas partes principais: a cavidade termoformada e a parte de trás da embalagem, mas também podem ser bipartidas, metade para frente e metade para trás”.

Busarello também conta que a embalagem blister oferece diversas vantagens em termos de proteção e visibilidade do produto, apresentação atraente, facilidade de uso, prevenção de roubo, higiene e segurança, além de personalização e flexibilidade de desenvolvimento.

“Além do mais, a embalagem blister oferece a vantagem de utilizar o PET reciclado, criando um ciclo e até estimulando a reciclagem”, acrescenta.

Para mais informações, basta acessar: https://www.plastibras.com.br/

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