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Segurados do INSS recebem novo mínimo a partir do dia 25

Cerca de 38 milhões de brasileiros recebem benefícios previdenciários do INSS; João Adolfo de Souza, proprietário da João Financeira, fala sobre o impacto para os segurados

Os pagamentos com o novo valor do salário mínimo (R$ 1302) começam a ser feitos para os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no dia próximo dia 25 de maio de acordo com o calendário anual da autarquia, conforme o número final do NB (número de beneficiário) de cada cidadão. Além disso, o salário mínimo é o piso do BPC (Benefício de Prestação Continuada), auxílio-doença e pensão por morte

O reajuste do salário mínimo não favorece os beneficiários da Previdência que recebem acima do piso e têm os benefícios reajustados uma vez ao ano, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Para estes, o teto continua sendo R$ 7.507,49. 

De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, aproximadamente 38 milhões de brasileiros recebem benefícios previdenciários. 

“Mais um aumento no salário mínimo é algo positivo, especialmente para os aposentados e pensionistas do INSS, para quem qualquer acréscimo que venha é bem-vindo, afinal a situação financeira de grande parte do país está complicada”, afirma João Adolfo de Souza, proprietário da João Financeira, portal de notícias focado em informações para beneficiários do INSS.

Souza destaca que os produtos e despesas básicas têm ficado cada vez mais caras e um salário mais justo ajuda a arcar com esses gastos, evitando o endividamento. “Embora o aumento tenha sido de R$ 18, já ajuda com algumas despesas extras”, afirma.

Com efeito, segundo indicativos do “Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil”, da Serasa Experian, que reúne dados de março deste ano, a inadimplência afeta 70,71 milhões de brasileiros que possuem restrição no nome.

O proprietário da João Financeira também chama a atenção para o fato de que um aumento maior do salário mínimo teria um impacto ainda mais significativo para os segurados da autarquia federal: “Apesar disso, sabemos que, para os cofres públicos, o acréscimo de R$ 1 já gera um ‘peso’ na folha de pagamento do governo”, pontua. “Devemos buscar novas políticas e projetos para um aumento de salário ainda maior e mais justo”, complementa.

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