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Foz do Iguaçu instala biodigestores em escolas e comunidades

Foz do Iguaçu instala biodigestores em escolas e comunidades vulneráveis para transformar resíduos orgânicos em biogás e biofertilizante.

Foz do Iguaçu instala biodigestores em escolas e comunidades
Foz do Iguaçu instala biodigestores em escolas e comunidades

Foz do Iguaçu, no Paraná, vem investindo na gestão dos resíduos orgânicos alimentares por meio da instalação de biodigestores da HomeBiogas em escolas e comunidades vulneráveis. Atualmente, a cidade possui 30 sistemas instalados em todo o município, e a previsão é de que até julho de 2023 sejam 100 equipamentos em pleno funcionamento.

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Os biodigestores instalados são capazes de transformar os resíduos orgânicos alimentares em biogás, que é utilizado para cozinhar, gerando economia para a escola e contribuindo para a segurança alimentar dos alunos. Além desse recurso, o equipamento converte resíduos orgânicos em biofertilizante líquido natural, utilizado em áreas verdes e hortas escolares, auxilia no aprendizado sobre a produção de alimentos, fortalece o solo e potencializa a produção de vegetais. Segundo o Eng. Agrônomo, Luiz Cremonini, “o biofertilizante gerado pelos biodigestores fornece nutrição de macro e micronutrientes, melhora a estrutura e a biologia do solo promovendo uma fonte contínua e sustentável para a fertilização das hortas, sem necessidade de recursos químicos/minerais”.

Em comunidades vulneráveis, os biodigestores substituem a lenha e/ou o carvão, ainda muito utilizados para cozinhar, garantindo a segurança alimentar e contribuindo para a redução do impacto ambiental causado pelo descarte incorreto dos resíduos orgânicos alimentares. O biofertilizante líquido natural é utilizado em hortas e plantações nas comunidades, incentivando a agricultura urbana e o consumo de alimentos saudáveis.

De acordo com Carlos Almeida, Gestor Ambiental e Mestrando em Sustentabilidade, “um dos principais desafios do Brasil é a gestão adequada dos resíduos orgânicos. Em média, 50% de tudo o que é produzido no país é orgânico e poderia ser convertido em benefícios, como a energia renovável, ao invés de ser enviado aos aterros sanitários, o que resulta na contaminação da atmosfera, do solo e do lençol freático. Além dos impactos ambientais, a exposição às fumaças tóxicas resultante da queima da lenha ou carvão acarreta em diversos malefícios à saúde humana, um problema que pode ser corrigido com o uso do biogás para cozinhar”.

O projeto de instalação dos biodigestores da HomeBiogas em Foz do Iguaçu atinge 13 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. O prefeito Chico Brasileiro destaca a importância da iniciativa para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável do município. “O uso dos biodigestores é uma ação que traz benefícios para a cidade como um todo. Além de gerar energia limpa, contribui para a educação ambiental e multidisciplinar nas escolas, promove a segurança alimentar nas comunidades vulneráveis e colabora com a gestão consciente dos resíduos orgânicos”, afirmou o prefeito.

Leandro Toledano, CEO da BioMovement, empresa que representa com exclusividade esta tecnologia no país, endossa a importância de uma tecnologia disruptiva na educação para que as crianças aprendam na prática sobre os cuidados com o meio ambiente. Ele afirma: “Nossa missão é levar dignidade, qualidade de vida e resiliência a quem não tem, tornando o mundo mais justo e solidário, ambientalmente correto, socialmente colaborativo e economicamente viável”.

Sustentabilidade é uma prioridade para a nova geração de alunos da rede municipal de ensino em Foz do Iguaçu, e no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Nidia Benitez, na Vila Solidária, isso se tornou uma realidade prática com a instalação do HomeBiogas. A unidade já separava seus resíduos e, com a adição do biodigestor, a destinação correta dos restos de alimentos passou a ser eficiente e eficaz. Agora, em vez de descartar os resíduos orgânicos, eles são transformados em biogás para a cozinha e biofertilizante, que podem ser reaproveitados dentro da própria escola. Essa iniciativa é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para promover a sustentabilidade, economia e conhecimento em escolas e comunidades.

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