Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem crescido exponencialmente em todos os setores da economia global. De acordo com um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a demanda por práticas empresariais sustentáveis está em ascensão, com consumidores cada vez mais preocupados com o impacto ambiental e social das empresas. Nesse contexto, o setor de transporte de cargas não está apenas acompanhando a tendência, mas está liderando a mudança, integrando os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações.
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A pressão para reduzir as emissões de carbono, minimizar o desperdício e promover práticas comerciais éticas está impulsionando empresas de logística a repensarem suas estratégias e adotarem medidas inovadoras para atender às demandas da sociedade e do meio ambiente. Um estudo publicado pela revista científica Nature Communications destaca a urgência de reduzir as emissões de carbono no setor de transporte para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
O compromisso com a sustentabilidade no transporte de cargas não é apenas uma escolha ética, mas tem se tornado uma necessidade urgente. Em uma entrevista recente à CNBC, o CEO Credit Suisse, Thomas Gottstein, afirmou que “a demanda que vemos – tanto de nossos clientes privados, mas também de clientes institucionais – por produtos compatíveis com ESG está sempre aumentando. É claramente visto como, também, uma oportunidade para melhorar os retornos”. Empresas líderes no setor estão reconhecendo a importância de reduzir sua emissão de carbono e estão implementando medidas concretas para alcançar essa meta.
Isso inclui a adoção de tecnologias de transporte mais eficientes, como veículos elétricos e híbridos, e o investimento em soluções de logística mais inteligentes que otimizam rotas e reduzem o consumo de combustível. Um estudo conduzido pela consultoria McKinsey & Company demonstrou que a adoção de veículos elétricos pode reduzir significativamente as emissões de carbono no setor de transporte de cargas.
Além das questões ambientais, o setor de transporte de cargas também está focado em criar um impacto social positivo. Isso envolve garantir condições de trabalho justas e seguras para os funcionários, promovendo a diversidade e a inclusão em todos os níveis da organização e colaborando com comunidades locais para minimizar os impactos negativos das operações logísticas.
A integridade e a transparência são fundamentais para a governança eficaz no setor logístico. Segundo pesquisas da consultoria ODATA, ela destaca a importância da transparência nas operações logísticas para construir a confiança dos stakeholders e fortalecer a reputação das empresas. As empresas estão adotando práticas de governança responsável que promovem a ética nos negócios, a conformidade regulatória e a prestação de contas aos stakeholders.
Isso inclui a implementação de políticas anticorrupção robustas e a divulgação transparente de informações relacionadas às práticas ESG. À medida que a consciência sobre as questões ESG continua a crescer, o setor logístico está se posicionando como um líder na busca por soluções sustentáveis. Empresas que priorizam a sustentabilidade estão não apenas protegendo o meio ambiente e promovendo o bem-estar social, mas também fortalecendo suas próprias operações e construindo relacionamentos mais sólidos com clientes, investidores e comunidades.
No Brasil a empresa C-Freight que atua no setor de transporte de cargas, ocupando a 22ª posição no ranking OTIs de 2023, tem procurado transformar o transporte de mercadorias, integrando os princípios ESG em todas as suas operações abrir o caminho para um futuro mais sustentável e responsável.
Segundo o Diretor Executivo da C-Freight, Lucas Morgado, ao adotarem uma abordagem centrada na sustentabilidade, a C-Freight não está apenas reduzindo o impacto ambiental, mas também fortalecendo a posição competitiva no mercado. Para ele, a inovação e a eficiência que acompanham a busca por práticas mais sustentáveis não só permitem atender às crescentes expectativas dos consumidores e reguladores, mas também capacitam a criar novas oportunidades de negócio e a atrair investidores alinhados com visão de longo prazo.
Lucas acrescenta: “acredito firmemente que a integração desses princípios em nossas operações não é apenas uma responsabilidade moral, mas também uma estratégia inteligente para garantir o sucesso a longo prazo da nossa empresa.”