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Foz se beneficia com a reabertura de passarela argentina

O acesso à Garganta do Diabo estava bloqueado desde outubro de 2022; Jaime Mendes, sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel, fala sobre a importância da reabertura para Foz do Iguaçu

As obras das passarelas que ligam ao mirante da Garganta do Diabo, no lado argentino das Cataratas do Iguaçu, foram concluídas no final de fevereiro. O bloqueio ocorreu em outubro de 2022, após a destruição parcial das estruturas por conta do grande volume de água. 

Em outubro do ano passado, as quedas do Rio Iguaçu bateram o recorde de 16,5 milhões de litros por segundo, enquanto a vazão comum é de 1,5 milhões. Esta foi a segunda maior vazão de água desde 2014, quando correram 47 milhões de litros por segundo, conforme as medições da Copel, que iniciou os registros em 1997.

Em fevereiro, o Parque Nacional do Iguaçu recebeu 136.453 turistas – um crescimento de 74% em relação ao mesmo período do ano anterior (77.039 pessoas). Já no segundo mês de 2021, o parque registrou a entrada de 45.690 visitantes.

No total, as quedas seguem por 2,7 quilômetros, sendo 800 metros no Brasil e 1,9 quilômetro na Argentina. Jaime Mendes, sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel e vice-presidente do Visit Iguassu, destaca que a reabertura da passarela no lado argentino teve um impacto positivo para o turismo em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado do Paraná.

“As Cataratas do Iguaçu são o maior atrativo turístico para a cidade, somado com as cataratas do lado da Argentina”, diz o empresário. “Logo, é de fundamental importância ter a passarela que leva até à Garganta do Diabo funcionando normalmente para levar os turistas a visitar o maior salto de água que forma as cataratas, sendo um total de 275 saltos”, afirma.

De acordo com o Parque Nacional do Iguaçu, as Cataratas – que são consideradas uma uma das Maravilhas da Natureza – detêm o título de maior conjunto de quedas d’água do mundo. Já a altura das quedas pode variar entre 40 e 80 metros, e atingir mais de 100 metros conforme a vazão do rio.

Segundo a divisão entre os países, feita pela Capitania Fluvial, 70% das quedas são da Argentina e 30% do Brasil. Por isso, a passarela é essencial para quem pretende ver de perto as quedas tanto do lado brasileiro, como do lado argentino, já que não há conexão entre as cataratas, observa Mendes. “Sem a passarela, é necessário fazer uma volta de mais ou menos 40 km para visitar o outro lado”, diz ele.

O Parque Nacional do Iguaçu recebeu 1.434.308 turistas em 2022, uma alta de 118%  em relação a 2021, quando foram registrados 655.335 visitantes. Segundo o parque, o público recebido no último ano foi formado por 63% de brasileiros, além de turistas de 148 países. Os maiores representantes foram: Argentina, Paraguai, Estados Unidos, França, Uruguai, Espanha, Alemanha, Colômbia, Peru, Inglaterra, México, Chile, Bolívia, Itália, Israel, Holanda, Canadá, Afeganistão e Suíça.

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