De acordo com a FIA Business School, o investidor-anjo “é um profissional experiente como empreendedor, empresário, executivo ou autônomo, que se dispõe a dedicar parte de seu patrimônio e tempo ao crescimento de negócios inovadores”. Ele injeta recursos em empresas que enxerga terem grande potencial para recuperar seu investimento na forma de lucro.
No mercado, é considerado normal que este profissional empregue entre 5% e 10% do patrimônio que possui para fazer investimentos. Essa porcentagem de investimento pode ser dividida entre diferentes negócios em que o investidor-anjo vê escalabilidade e capacidade de expansão em anos.
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Este tipo de investimento se faz comum em empreendimentos como uma startup. Além do recurso disponibilizado, o investidor-anjo também se dispõe a orientar os empreendedores. A qualidade dos conselhos, da rede de contatos e das lições vivenciadas pelo investidor assumem valores tão importantes quanto a verba direcionada para a empresa.
Atuação de acordo com a lei
Nos últimos anos, o investidor-anjo foi incluído ao âmbito legal brasileiro por meio da Lei Complementar 155/2016, que alterou a Lei Complementar 123/2006. “A regulamentação diz que os fundos de investimento poderão aportar capital como investidores-anjos em microempresas e empresas de pequeno porte.”
Na prática, existe o incentivo para que esses fundos disponibilizem recursos a negócios menores ou em etapas iniciais.
Como atuar como investidor nos EUA
Para o empreendedor que deseja trabalhar com investimentos no exterior, um dos principais destinos pode ser os Estados Unidos. No país, é preciso contar com o Visto EB-5, documento de imigrante destinado para investidores elegíveis no Brasil para obter um green card (residência permanente) em solo norte-americano.
“Adquirir um visto de investidor traz diversos direitos e benefícios aos brasileiros que desejam viver nos EUA. Além da maior vantagem para um empresário que é o investimento empresarial dos Estados Unidos”, explica Lucio Santana, CEO da Royal Mortgage USA.
Contudo, o Visto EB-5 para investidores no Brasil exige um investimento mínimo de capital em uma empresa nos EUA. Este investimento deve criar um mínimo de 10 empregos em tempo integral para cidadãos americanos.
“Um investidor brasileiro pode conseguir empregos nos EUA, incluindo empregos no governo, ou abrir um ou vários negócios, ou simplesmente levar uma vida de aposentado sem qualquer restrição relacionada a emprego ou patrocínio”, conclui o especialista do mercado imobiliário e financeiro.