Em tramitação no Congresso Nacional desde 2020, a promessa de uma Reforma Tributária no Brasil caminha a passos lentos, prometendo mexer com algumas estruturas do complexo cenário fiscal do país, sobretudo do ponto de vista das organizações.
Ainda, independentemente da proposta aprovada, a previsão é que haja possíveis anos de paralelismo tributário, durante os quais as empresas terão que conviver com as novas determinações, sem deixar de cumprir com as obrigações atuais. Isso quer dizer que a situação poderá se complicar ainda mais no período de transição, que no melhor dos cenários estima-se durar de 3 a 5 anos após sua implementação.
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Por isso, assim como acontece em qualquer processo de reforma ou construção, quem se adiantar na preparação do terreno, poderá ter um caminho com menos obstáculos nas etapas que virão.
Diante deste cenário, duas matérias-primas se fazem cada vez mais essenciais aos negócios, do ponto de vista fiscal – a integração de sistemas e a inteligência tributária.
Tecnologia ao resgate
De acordo com o “Relatório de desempenho de conectividade de 2022”, realizado pela MuleSoft em colaboração com a Vanson Bourne e a Deloitte Digital, dentre os vários pontos de possível falha ao embarcar em projetos de transformação digital, os problemas de integração continuam sendo a maior ameaça. No cenário fiscal, essa realidade não é diferente.
“Investir em tecnologia é imprescindível para aqueles que desejam passar por esse período de mudanças sem grandes turbulências, e sem problemas com o Fisco. É indicado apostar soluções integradas que abarquem o processo fiscal de ponta a ponta com uma visão em 360°, por meio de ferramentas para o compliance fiscal e tributário integradas a diferentes ERPs, como o da SAP”, comenta Douglas Sztochryn, diretor de desenvolvimento de produtos na Sovos Brasil.
“Em momentos de grandes mudanças e transições, como os que se aproximam com o avanço da Reforma Tributária, focar em automação e inteligência fiscal pode ser uma estratégia decisiva para a competitividade dos negócios. E a digitalização dos processos fiscais, que eliminam de vez os procedimentos manuais altamente sujeitos a erros, é a melhor saída para evitar autuações fiscais e, ao mesmo tempo, reduzir custos tributários”, conclui o executivo.