Para além da preocupação final com o procedimento, um elemento costuma preocupar quem se submete a procedimentos médicos ou estéticos: o medo da dor. Em média, 10 a cada 100 pessoas sofrem de algum nível de aicmofobia – medo inconsciente de agulhas e objetos pontiagudos -, de acordo com a Sbac (Sociedade Brasileira de Análises Clínicas).
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Segundo o Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, cirurgião dentista e CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira) e da Ozone Academy, até mesmo os procedimentos minimamente invasivos podem gerar desconforto por causa da perfuração com a agulha ou mesmo durante a aplicação do anestésico.
Diante disso, segundo Ferreira, a analgesia inalatória pode auxiliar no processo de técnicas como a harmonização facial: “O óxido nitroso promove uma analgesia inalatória, aumentando a resistência à dor e potencializando a abordagem do anestésico. Em alguns casos, o anestésico pode, até mesmo, nem ser necessário, como em procedimentos de microagulhamento e lazer”.
O farmacêutico especializado em estética destaca que o medo da dor e a ansiedade afastam os pacientes dos procedimentos e limitam a abordagem clínica. Por isso, com a analgesia inalatória o paciente fica mais relaxado e tranquilo durante o tratamento.
De acordo com Ferreira, a analgesia inalatória possui determinadas vantagens com relação às outras. A primeira diz respeito à segurança, uma vez que alguns anestésicos são contraindicados para pacientes com comorbidades como hipertensão descompensada, mas que poderiam receber a analgesia inalatória.
“Podemos citar como referência de segurança o que acontece nos Estados Unidos, onde a técnica é utilizada durante o parto normal”, afirma. “Além disso, pacientes fóbicos, ansiosos ou pouco colaborativos não estão abertos às técnicas traumáticas. Após receberem a analgesia inalatória, o paciente apresenta um relaxamento importante, se tornando mais receptivo ao tratamento”, explica.
Segundo o CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira) e Diretor da Ozone Academy, a técnica já é utilizada há mais de cem anos de maneira segura. “Os equipamentos apresentam trava de segurança, o que assegura que o paciente não terá nenhum risco de não receber oxigênio durante o tratamento”.
Apesar da ampla aderência à analgesia inalatória no exterior, Ferreira acredita que o Brasil está atrasado em relação a outros países que já utilizam a técnica. Nos Estados Unidos, mais de 90% dos tratamentos odontológicos são realizados com amparo da técnica. Enquanto isso, no Brasil, nós conseguimos atingir 5% do total da classe de odontólogos que utilizam a modalidade”, articula.
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