Os trabalhadores informais têm até quatro vezes mais probabilidade de serem pobres do que os formais. Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e constam logo na oitava página do relatório “Panorama Laboral 2022: América Latina y el Caribe”. O documento mostra, ainda, que o ano de 2023 para a América Latina e Caribe tem sido altamente complexo e incerto devido a uma combinação de crises que refletem nos mercados de trabalho.
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Ainda segundo o documento da OIT, na página 12, dos empregos gerados, entre 40 e 80% estão ligados a ocupações informais. Em uma taxa de informalidade regional, essa situação atingiu 50% como era antes da pandemia.
Em um panorama mais abrangente, em nível mundial, as situações de pobreza também geram um alerta, uma vez que, se mantido o ritmo atual, 575 milhões de pessoas estarão vivendo na pobreza extrema em 2030, segundo mostra o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), “Times of crisis, times of change science for accelerating transformations to sustainable development”, na nona página.
Para a ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) continuam como uma agenda fundamental que vai ao encontro da implementação de diretrizes, especialmente no âmbito corporativo. Contudo os esforços conjuntos são necessários, visto que, entre os alvos definidos entre os ODS, somente 15% estão a caminho de serem alcançados até 2030, assim como pontua o capítulo “Half-way to 2030 – progress towards the Sustainable Development Goals”, do relatório.
Em vista disso, o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, chama a atenção para o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, celebrado anualmente no dia 17 de outubro. Ele ressalta que o assunto é de interesse de todos os setores, especialmente do mundo empresarial, e enfatiza que essa visão precisa de um esforço mútuo.
“Um futuro sustentável exige esforços intensificados, principalmente quando elencamos questões atreladas à eliminação da extrema pobreza e da discriminação. Por isso, os líderes precisam estar preparados e certificados, assim como preparar seus colaboradores visando a essa cultura, para que todos possam exercer de forma plena os seus direitos”, conclui.