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Pesquisa Deloitte IBRI demonstra importância de padronização de indicadores ESG

Estudo da Deloitte com o IBRI indica que a padronização de indicadores ESG é vista como fator importante para o processo de comparação das informações divulgadas ao mercado. A pesquisa aponta que as organizações devem promover avanços significativos na implementação das práticas ESG até 2030.

Pesquisa Deloitte IBRI demonstra importância de padronização de indicadores ESG
Pesquisa Deloitte IBRI demonstra importância de padronização de indicadores ESG

A pesquisa “Evolução da agenda ESG – O impacto desta transformação na atividade dos RIs” conduzida pela Deloitte em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) – constata que a padronização de indicadores ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance; em português, ASG – Ambiental, Social e Governança) é vista como fator importante para o processo de comparação das informações divulgadas ao mercado. A pesquisa está disponível na íntegra no link:

https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/audit/articles/pesquisa-ibri.html.

A agenda ESG continua a ter um impacto significativo nas responsabilidades dos profissionais de RI (Relações com Investidores) e para as empresas do mercado de capitais, como um todo.

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O estudo, realizado com 55 empresas, das quais 30% são listadas em Bolsas de Valores no Brasil ou no exterior, mostra que a padronização dos indicadores ESG pode colaborar com o processo de comparação das informações divulgadas ao mercado. Também aponta para a necessidade de que as organizações invistam em equipes ou pessoas especializadas em ESG para apoiar as equipes de Relações com Investidores. Essa demanda sinaliza a inserção de um novo profissional no futuro do setor, o Controller ESG, responsável por analisar a sinergia entre as informações de responsabilidade ambiental, social e de governança, e financeiro-contábeis, além de apoiar o planejamento estratégico.

“A agenda ESG é reconhecida como um fator impulsionador de oportunidades significativas para as empresas, o que evidencia a disposição das organizações em abordar essa temática não apenas como um requisito regulatório, mas como uma estratégia central para agregar valor aos seus negócios. Consequentemente, o mercado demanda profissionais com habilidades multidisciplinares e com conhecimento aprofundado sobre os indicadores sociais, ambientais e de governança. Isso ocorre porque, do ponto de vista das empresas, a falta de equipes especializadas está, hoje, entre os maiores desafios no acompanhamento dos indicadores ESG e na elaboração de relatórios que possam promover uma mudança de paradigma nas demandas internas das organizações”, afirma Reinaldo Oliari, sócio de Audit & Assurance da Deloitte.

Perspectivas e possibilidades no âmbito do mercado de capitais – O estudo identificou as seguintes tendências e expectativas para o mercado de capitais: um aumento significativo nas exigências relacionadas à governança, riscos e controles (80%), a implementação de uma padronização nos relatórios e indicadores ESG (76%), o surgimento de novos canais de comunicação com investidores (47%) e uma maior atenção aos planos de continuidade de negócios (47%).

A jornada de transformação ESG – O crescente envolvimento dos profissionais de RI com temas ESG, indicado por 88% dos respondentes, reflete uma mudança na abordagem das empresas em relação aos conhecimentos e habilidades necessários para a implementação de práticas e indicadores ambientais, sociais e de governança. O relatório mostra, por exemplo, que 78% das empresas participantes já discutem questões de responsabilidade ambiental nas reuniões do Conselho de Administração. Assim, a inclusão de especialistas nessa área nas equipes de RI pode contribuir para a criação de valor de forma mais equilibrada e abrangente. De acordo com o relatório, 30% dos entrevistados afirmaram ter um especialista em ESG em sua equipe de RI, enquanto 17% têm planos de contratar um ainda este ano. O cenário também reforça o desafio de o profissional de RI, além de avançar em seus conhecimentos multidisciplinares, se especializar cada vez mais em temas e indicadores ESG.

Segundo a avaliação a longo prazo do relatório, as empresas devem promover avanços significativos na implementação das práticas ESG até 2030. Nesse sentido, as organizações que buscam antecipar essa jornada de transformação estão criando oportunidades para um desempenho aprimorado nos próximos anos. Em relação à importância de incorporar as questões ESG em suas estratégias de negócio, 85% das empresas responderam que planejam fazê-lo por meio da criação de métricas relacionadas ao tema, 65% pela incorporação dos valores ESG à identidade corporativa, 55% têm a intenção de estabelecer um Comitê de Sustentabilidade e 53% desejam promover ações ESG entre os colaboradores.

Comunicação estratégica, avaliação de marca e ferramentas – Devido ao destaque dos investidores individuais nos últimos anos, as empresas estão valorizando mais a interação em tempo real, por meio de conferências on-line e presenciais, além de manterem a divulgação de informações nos canais já estabelecidos, como o website, e-mail e materiais para a Imprensa.

“A área de RI ainda deve manter-se atenta às ferramentas e soluções tecnológicas que podem apoiar seu dia a dia, tornando os processos mais eficientes. Atualmente, parte das empresas já utiliza ferramentas de inteligência artificial em RI, para atividades como análise de dados, automação de tarefas e atendimento aos investidores. Estes meios proporcionam eficiência, acesso à informação, comunicação efetiva, análise avançada e conformidade. E com isso, capacitando os profissionais a desempenharem um papel estratégico na interação com os investidores e no sucesso da empresa no mercado de capitais”, declara Rodrigo Lopes da Luz, Conselheiro de Administração do IBRI.

Metodologia e amostra – A pesquisa “Evolução da agenda ESG – O impacto dessa transformação na atividade dos RIs” foi elaborada com base em questionário on-line, entre 27 de abril e 30 de maio de 2023. Participaram do estudo 55 empresas, entre as quais 30% estão listadas em Bolsas de Valores, no Brasil ou no exterior, e 56% têm receita líquida acima de R$ 500 milhões. Entre os respondentes, 80% ocupam cargos executivos, 48% atuam em cargos de Conselho, Relações com Investidores, Relações Institucionais, Governança e Riscos e Sustentabilidade/ESG.

Para mais informações, basta acessar:

https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/audit/articles/pesquisa-ibri.html

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