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Agro encerra outubro com um superávit de US$ 12,8 bilhões

Outros setores registraram alta nas importações e baixa nas exportações; para Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial, o resultado demonstra a importância do agro na dinâmica da economia

Agro encerra outubro com um superávit de US$ 12,8 bilhões
Agro encerra outubro com um superávit de US$ 12,8 bilhões

A balança comercial do agronegócio manteve o nível mensal registrado desde março e terminou outubro com um superávit de US$ 12,8 bilhões (R$ 68,01 bilhões). O excedente espelha a alta de 61,3% – em relação a igual período do ano passado – em valor das exportações.

As importações, por sua vez, mantiveram o mesmo nível de 2021, na mesma base de comparação, conforme publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ao contrário do agronegócio, os demais setores registraram alta das importações (14,7%) e baixa nas exportações (-5,2%) em relação a outubro do ano precedente.

No acumulado do ano, o superávit do agronegócio chegou a US$ 121,8 bilhões (R$ 647,15 bilhões), como consequência de US$ 136,1 bilhões (R$ 723,13 bilhões) de exportações – um crescimento de 33,0% em comparação ao registrado no mesmo período, em 2021.

Na análise de Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners, o superávit do balanço comercial do agronegócio em outubro é positivo para o país e para o setor, uma vez que demonstra a força e importância que este mercado possui na dinâmica da economia.

“O agronegócio, devido a sua importância, veio mantendo o país compensando os setores que tiveram uma queda, fator este que manteve nossa balança comercial positiva”, afirma.

Com efeito, a publicação do Ipea destaca que a performance do agro mais do que compensou o saldo apresentado pelos demais setores da economia de US$ 8,9 bilhões (R$ 47,29 bilhões) em outubro, e colaborou para o superávit de US$ 3,9 bilhões (R$ 20,72 bilhões) da balança comercial total do país no mês.

Nesse contexto, prossegue Bravo, é importante que os agricultores se internacionalizem para ter acesso a crédito em dólar, visto que o setor é basicamente dolarizado. Assim, o agricultor internacionalizado pode fazer frente à necessidade de capital necessária para crescer no agro.

O CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners destaca que, com linhas de crédito internacionais, o agricultor já tem acesso há três anos de carência, o que possibilita uma melhor gestão dos seus recursos. Inclusive, muitos agricultores têm buscado esta alternativa para ter acessos aos seus primeiros milhões de dólares.

“Em um momento onde os agricultores precisam, cada vez mais, de capital para tocar suas operações, o mercado internacional de crédito é uma saída saudável para quem atua nesse mercado”, conclui.

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 DINO Agência de Notícias Corporativas

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