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Em alta, gerente de projetos pode ganhar mais de R$ 30 mil

Segundo pesquisa da consultoria Michael Page, o profissional de gerenciamento de projetos está em alta, especialmente nas áreas de Engenharia e Manufatura e Supply Chain. Profissional da área fala da importância do gerente de projetos nas empresas

Em alta, gerente de projetos pode ganhar mais de R$ 30 mil
Em alta, gerente de projetos pode ganhar mais de R$ 30 mil

O Estudo de Remuneração 2024, realizado pela Michael Page, consultoria que faz parte da Page Group, mostrou que o cargo de gerenciamento de projetos, especialmente nas áreas de Engenharia e Manufatura, é um dos que foram detectados aumentos previstos de até 11% neste ano. A remuneração em grandes empresas pode variar entre R$ 19 mil e R$ 29 mil. Nas pequenas e médias, o salário oscila entre R$ 14 mil e R$ 20 mil.

No setor Farmacêutico, a remuneração de um gerente de projetos na área de Engenharia pode variar de R$ 22 mil até R$ 35 mil. A média salarial entre R$ 17 mil e R$ 30 também se repete para o cargo de gerente de projetos na área da construção. Outra área em que esse profissional acumula ganhos iniciais que ultrapassam os R$ 20 mil é em Operações e Supply Chain. Em grandes empresas, essa remuneração começa com R$ 22 mil pode ultrapassar os R$ 30 mil.

Com mais de 16 anos de experiência na área de Produção e Engenharia de Qualidade, o engenheiro Rodrigo Garcia de Góes explica que um gerente de projetos desempenha um papel essencial na garantia do sucesso de um projeto, ajudando a manter as operações funcionando de forma eficiente, dentro do prazo, escopo e do orçamento, garantindo a satisfação do cliente.

“Contratar um gerente de projetos pode ser uma decisão valiosa e estratégica para muitas indústrias, especialmente quando estão envolvidos projetos complexos ou de longo prazo. Portanto, a decisão de contratar um gerente de projetos dependerá das necessidades específicas do projeto e da capacidade da organização de investir nesse recurso”, explica, acrescentando que “projetos menores ou menos complexos podem ser atribuídos a líderes de equipe ou adotar abordagens mais leves”, reforça o profissional.

Com cinco anos de experiência apenas em Gerenciamento de Projetos, Góes enumera algumas razões pelas quais o profissional da área está em alta dentro das empresas. Entre essas razões está a organização de tarefas e atividades do projeto em execução, coordenação de equipes, controle de custos e prazos, identificação de riscos e comunicação.

“Gerentes de projetos, em geral, são treinados para liderar, planejar, controlar, executar e minimizar riscos. Mantendo a equipe alinhada, monitorando o progresso, além de possuir capacidade de resolver conflitos, focando no objetivo e meta, o profissional ainda garante uma comunicação clara e transparente entre todas as partes interessadas do projeto”, reforça.

Estudo analisou questões que são importantes para funcionários de pequenas, médias e grandes empresas

Na pesquisa Estudo de Remuneração 2024, os analistas da Michael Page identificaram que o salário continua sendo prioridade para os brasileiros. Nesse quesito, 41,1% dos profissionais que responderam a pesquisa não consideram a remuneração justa e 55% acham isso uma fonte de estresse.

A pesquisa também mostrou que o equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e os horários de trabalho flexíveis são a segunda maior prioridade para os colaboradores. Oito entre 10 pessoas escolheriam a saúde mental ao invés do sucesso profissional.

Outros dados divulgados no Estudo indicaram que:

– 84,5% dos entrevistados priorizariam salário ao aceitar uma nova proposta de trabalho nos próximos meses.

– 71% dos candidatos indicam que salário é o elemento mais importante no emprego atual.

– 37,6% das empresas não planejam aumentar os salários em 2024 além do dissídio.

– A maioria das empresas que aumentarão os salários em 2024 planejam um acréscimo de 6%.

A pesquisa foi realizada com 6.647 pessoas, em sua maioria das regiões Sul e Sudeste, de 3.844 empresas, grande parte com operação nessas duas regiões, de vários setores da economia, sendo 55,2% de portes pequeno, médio e grande. Outros 44,8% eram microempreendedores individuais (MEI), profissionais que atuam em startups ou microempresas ou, ainda, eram profissionais autônomos.

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