O comércio eletrônico mundial deve crescer 55,3% até 2025, conforme estimativa do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS. No Brasil, as vendas do e-commerce devem aumentar 95% nos próximos dois anos, de acordo com o mesmo levantamento.
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Com a chegada de grandes e pequenas empresas ao mundo virtual – com descontos mais agressivos do que nas próprias lojas físicas -, cada vez mais os consumidores procuram o ambiente on-line para comparar preços, o que leva a finalizar a compra no e-commerce. A análise é de Pedro Del Sante, fundador da Zoo House, e-commerce do mercado pet voltado ao público de alto padrão.
Com efeito, cerca de 70 mil empresas entraram para o mercado digital com a eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020. segundo um balanço da Visa Consulting & Analytics.
Na visão de Del Sant, hoje o e-commerce é tão vantajoso para o consumidor quanto para o empresário: “Eu mesmo, quando criei o modelo de negócio da Zoo House, pensei em trazê-la totalmente para o âmbito on-line a fim de poupar gastos elevados com pontos físicos, além da necessidade de ter muitos funcionários em uma loja”.
O empresário destaca que muitos têm se perguntado como o varejo digital deve se comportar no pós-pandemia e de que maneira a crise sanitária serviu para impulsionar o setor. “No pós-pandemia, muitas empresas digitais têm sentido um pouco nas vendas, porém é um fluxo normal de pessoas que estavam impossibilitadas de comprar em postos físicos e, agora, estão retornando a esses locais para efetuar as compras”, explica.
Apesar disso, prossegue, uma parcela significativa dos consumidores ficaram acostumados e se sentem mais seguros e confortáveis para efetuar compras on-line.
Carolina Balbino Rossi, fundadora da Zoo House, destaca que a crise sanitária foi o estopim para aqueles que não tinham o hábito de comprar pela internet e, devido à necessidade, tiveram que aprender e se acostumar a ter os e-commerces como aliados para passar por esses tempos difíceis.
“O período da pandemia foi um ponto forte para aqueles que já estavam consolidados nas plataformas on-line. Para esses, foi possível aumentar muito o faturamento mensal”, diz ela.
Rossi destaca que, entre os principais desafios do e-commerce em 2023, as empresas do setor devem investir na geração de tráfego de pessoas qualificadas para converter vendas em seus sites.
“Outra questão é lutar para encontrar taxas nos marketplaces que sejam viáveis para comercializar seus produtos. No cenário atual, encontramos taxas elevadas, tanto em marketplaces quanto em operadoras de meios de pagamento on-line”, acrescenta.
Para mais informações, basta acessar: https://zoohouse.com.br/