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Smart Cities: strip malls surgem como parte fundamental nas cidades do futuro

Cidades inteligentes são realidade em diversos países do mundo. Strip malls - ou centros de conveniência - integram as facilidades existentes nessas localidades, pois trazem conveniência e diversos serviços integrados.

Smart Cities: strip malls surgem como parte fundamental nas cidades do futuro
Smart Cities: strip malls surgem como parte fundamental nas cidades do futuro

De acordo com a União Europeia, Smart Cities são sistemas e pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. Cada vez mais em alta, o assunto é discutido em grandes eventos como o congresso Smart Cities, que, em 2022, foi realizado em Barcelona, na Espanha.

O objetivo das “cidades inteligentes” é fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços de informação e comunicação. No meio disso, entram planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade.

“Durante o Smart Cities, foi possível conhecer as diversas propostas de transportes autônomos, via terrestre e aérea, que, em breve, atenderão às pessoas de forma totalmente integrada”, explica Marcos Saad, sócio da MEC Malls, que faz a gestão e concepção de strip malls – também conhecidos como centros de conveniência ou de proximidade.

Segundo o empresário, que também preside a Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls), o conceito está totalmente alinhado aos centros de vizinhança. Isso porque seu objetivo também é o de trazer o máximo de conveniência, com serviços e alimentação em um só local, com entrada e saída rápidas e localização estratégica.

De acordo com o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, dez dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

Na busca por soluções para esse desafio, mais da metade das cidades europeias acima de 100 mil habitantes já possuem ou estão implementando iniciativas para se tornarem, de fato, Smart Cities.

“Com uma cidade mais segura, conectada, responsável com o meio ambiente e focada em mobilidade, bairros planejados serão ainda mais comuns”, explica Saad. “Ali, produtos de primeira necessidade e serviços devem estar disponíveis próximos ao adensamento residencial, reduzindo a mobilidade e otimizando a qualidade de vida das pessoas”, complementa.

No Brasil, há cerca de 30 cidades inteligentes. Segundo um ranking geral do Connected Smart Cities, as que mais se destacam são São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Vitória (ES).

Em São Paulo, por exemplo, o que a caracteriza como smart city são fatos como a existência do cadastro imobiliário informatizado, o agendamento online de consulta na rede pública de saúde, a presença de ciclovias estruturadas e de semáforos inteligentes, além de serviços que permitem a 100% da população ter acesso a água.

Se bem aplicado, o conceito de smart city proporciona um deslocamento mais racional e sustentável das pessoas, com redução do tráfego e aumento da segurança. Cidades como Paris, por exemplo, já aplicam este conceito, que também se reflete nos strip malls brasileiros.

“O objetivo dos strip malls é trazer o máximo de conveniência ao cliente e reduzir sua necessidade de deslocamento. Quando ele faz tudo perto de casa ou do trabalho, dispensa o uso de carro, reduz o tráfego dentro da cidade e gasta menos tempo”, explica Saad.

Segundo o empresário, o próximo passo envolve usar essa inovação e inteligência artificial aplicadas às smart cities em seus empreendimentos, trazendo mais facilidade aos clientes e vantagens para os lojistas.

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