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Pediatra esclarece sobre baixa imunidade em crianças

Para elucidar dúvidas sobre o sistema imunológico infantil, a pediatra da Rede MaterDei Santa Genoveva, Juliana Máximo, esclarece o que não é considerado normal e quando prestar mais atenção.

Pediatra esclarece sobre baixa imunidade em crianças
Pediatra esclarece sobre baixa imunidade em crianças

Quem cuida e convive com crianças pequenas já percebeu que elas são especialmente vulneráveis a várias doenças. Os pais, às vezes, sentem que assim que seu filho se recupera de uma doença, outra se segue. Nas consultas pediátricas, uma das perguntas mais frequentes dos pais é se algo assim é normal, ou seja, por que o filho está quase constantemente doente. Para elucidar dúvidas sobre o sistema imunológico infantil, a pediatra da Rede MaterDei Santa Genoveva, Juliana Máximo, esclarece o que não é considerado normal e quando prestar mais atenção.

O sistema imunológico é excepcionalmente complexo. Por um lado, envolve a reação do corpo à penetração de micro-organismos (micróbios, bactérias etc.). Por outro, está o oposto da imunidade, ou seja, alergias, quando um organismo reage a antígenos desproporcionalmente e de maneira intensificada. O lado extremo é a autoimunidade, um estado em que reagimos aos antígenos de nosso próprio corpo como se fossem substâncias estranhas.

Nos adultos, o sistema imunológico está desenvolvido. Porém, com crianças, começa a se desenvolver somente após o nascimento. “Não há nenhuma comprovação científica de que o tipo de parto interfira na imunidade da criança. O que podemos acrescentar é que crianças prematuras (com menos de 37 semanas) são mais suscetíveis a infecções e complicações. Portanto, não é o tipo de parto que afeta a imunidade, mas se o bebê nasceu prematuro ou não”, explica a médica Juliana.

Frequentar uma creche ou escolinha representa um marco importante para uma criança por vários motivos diferentes, inclusive do ponto de vista do desenvolvimento do sistema imunológico. A transição de um ambiente relativamente isolado da família para um ambiente coletivo de pessoas significa que a criança é repentinamente cercada por muitas novas fontes de doenças infecciosas, às quais ela ainda não foi submetida. Portanto, muitas vezes, é um período de tempo em que a criança pode ficar doente com mais frequência. “É importante deixar claro que esse adoecimento aumentado das crianças após o retorno da pandemia não é baixa imunidade. Ele é causado pelo retorno das atividades sociais e escolares, o que repercute em maior transmissão de vírus e bactérias entre as crianças. Para tranquilizar os pais, quero lembrar que a maioria das crianças estão ficando doentes frequentemente, e isso é um processo natural”, explica a pediatra.

De um modo geral, pode-se dizer que os distúrbios imunológicos resultam no aumento da suscetibilidade a infecções que tendem a se repetir. Entre os principais sinais da baixa imunidade, a Dra. Juliana relaciona: duas ou mais pneumonias no último ano; quatro ou mais otites no último ano; estomatite ou candidíase oral que duram mais de 2 meses; abscessos de repetição; um episódio de infecção grave com necessidade de internação (meningite, osteoartrite, septicemia); asma grave; doença do colágeno ou autoimune. “Peço aos pais que fiquem atentos ao que listei. No mais, é importante ressaltar a necessidade de atendimento no consultório do pediatra (agendado, não em pronto socorro), pelo menos 2 vezes por ano, para acompanhar a saúde das crianças de forma eficiente e adequada”, alerta a médica.

De acordo com a Dra. Juliana, para fortalecer o sistema imunológico da criança, nada melhor que alimentação saudável, brincadeiras ao ar livre, mais de duas horas por dia de exposição ao sol e exercícios físicos. “Se sujar faz parte da infância e é importante para fortalecer o sistema imunológico das crianças. É aquela famosa Vitamina S de sujeira”, lembra a pediatra.

 DINO Agência de Notícias Corporativas

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