A possibilidade de oferecer refeições de qualidade, preparadas com ingredientes frescos e de acordo com as necessidades nutricionais dos funcionários, tem atraído cada vez mais empresas a investir em cozinhas industriais e restaurantes próprios. Além de proporcionar um ambiente mais saudável e agradável para as refeições, essa iniciativa pode trazer benefícios para a produtividade e satisfação dos colaboradores.
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Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), cerca de 50% dos trabalhadores brasileiros enfrentam problemas relacionados à alimentação durante o expediente, como falta de opções saudáveis e longos deslocamentos até restaurantes ou lanchonetes próximos. “Ter uma cozinha industrial própria pode ajudar a empresa a oferecer opções mais balanceadas e práticas para os colaboradores, além de economizar com gastos de transporte e tempo de deslocamento”, afirma o engenheiro especializado em construção e reformas de cozinhas industriais, Diogo Martin Neto, da empresa Construímos – Engenharia e Arquitetura.
De acordo com a Asbran, a oferta de refeições no local de trabalho pode melhorar a alimentação dos funcionários e reduzir o risco de doenças relacionadas à má alimentação, como diabetes e obesidade. Além disso, um estudo publicado na revista Occupational Medicine em 2013 mostrou que o oferecimento de refeições no trabalho pode reduzir o estresse e a fadiga dos funcionários, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Ainda, de acordo com o engenheiro Diogo Martin Neto, a criação de um espaço dedicado às refeições também pode contribuir para a integração entre os funcionários e a criação de uma cultura de alimentação saudável dentro da empresa. “Ao oferecer um ambiente agradável e estimulante, com uma variedade de opções nutritivas e saborosas, é possível criar um senso de comunidade e engajamento entre os colaboradores”, explica.
Para garantir a eficiência e a segurança da cozinha industrial, é importante que a construção e operação do espaço estejam de acordo com as normas técnicas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – e outros órgãos competentes. “É preciso levar em consideração fatores como a ventilação, iluminação, armazenamento de alimentos e disposição dos equipamentos, além de seguir as boas práticas de higiene e segurança alimentar”, destaca Diogo Martin Neto.
Com uma cozinha industrial e restaurante próprio, as empresas podem oferecer aos seus funcionários uma experiência gastronômica de qualidade, contribuir para a melhora da saúde e bem-estar dos colaboradores e ainda promover a integração e engajamento dentro da organização. “É um investimento que pode trazer grandes retornos a longo prazo, tanto em termos de qualidade de vida dos funcionários quanto de eficiência e produtividade da empresa”, conclui o especialista.