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Recente pesquisa demonstra que viagens são o principal desejo dos consumidores

A maioria dos americanos coloca uma experiência turística como prioridade em sua lista pessoal de desejos

De acordo com uma nova pesquisa de consumo publicada pela American Society of Travel Advisors (ASTA), as viagens estão na mais alta posição da lista de desejos dos consumidores americanos, para além de todos os outros gastos projetados. Cerca de oito em cada 10 americanos (77 por cento) sinalizam que optariam por uma experiência de viagem em vez da aquisição de um computador, TV ou video game.

O estudo realizado demonstra que muitos americanos não estão apenas priorizando viagens, mas já estão planejando e, deste modo, afirmam estar dispostos a gastar mais para que isso aconteça. Do total entrevistado, 40% destacaram que “nada” os impedirá de tirar férias e 25% planejam tirar as “férias dos sonhos” nos próximos seis meses.

Quando a pesquisa analisa a percepção de retorno sobre o investimento, quase metade (48%) dos consumidores entrevistados considera que viajar é o melhor investimento em comparação com outras categorias de gastos, superando comprar um carro novo (21%).

A “viagem de recompensa” continua a ser uma tendência impactante, com 70% dos entrevistados garantindo que a viagem é uma recompensa pelo que eles “tiveram de lidar” nos últimos anos.

No Brasil, os números não são diferentes. Ainda que o dólar tenha se mantido alto e o preço das passagens elevado, a retomada da demanda por voos internacionais no Brasil cresceu em 2022, chegando a 77,8% em outubro, de acordo com os dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No mesmo período, o setor doméstico, que se recuperou mais rapidamente, passou de 84,4% para 91,8%.

Empresas de turismo corroboram e comemoram a retomada das viagens internacionais. Atendendo e lidando diariamente com o crescimento desta demanda, Ricardo Mendonça, diretor da agência Next Seguro Viagem, garante que nos últimos meses a empresa tem experimentado uma curva expressiva de crescimento comercial e reforça que “os dados disponibilizados por ambas as referidas pesquisas traduzem com propriedade um movimento global pós-pandêmico: as pessoas ficaram por dois anos ou mais privadas de viagens e férias e agora, faz todo sentido, que este seja seu maior desejo imediato”.

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