Que notícia boa! A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), divulgou que não registra morte pelo coronavírus há 30 dias. Sim! Um mês sem falecimentos pela doença! Parece até um sonho, se a gente pensar como estávamos há dois anos, quando a vacina ainda era disputada pela população, que aguardava as senhas por idade.
Os últimos óbitos, notificados em 10 de agosto, ocorreram no Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (HOME), e no Hospital Regional de Samambaia (HRS). As vítimas eram do sexo masculino, residiam no DF, e tinham entre 20 e 39 anos, segundo a SES-DF.
Desta forma, a média móvel está zerada, indicando uma melhora de 100%. Assim como está sendo comemorada a falta de óbitos, a SES-DF também exaltou a queda na quantidade de infecções.
Estatísticas positivas
A taxa de transmissão da Covid-19 estabilizou e está em 0,74 desde quinta-feira (8/9). Neste momento, somente um grupo de 100 pessoas infectadas podem transmitir o novo coronavírus para outras 74.
Com as diminuições, o número está de acordo com o valor considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) — abaixo de 1. Isso indica que a pandemia está sob controle.
Vacinação contribuiu
O infectologista Werciley Júnior, que atua no combate ao novo coronavírus desde o início da pandemia, explica que vários fatores contribuíram para os números caírem e o DF mortes pela covid-19.
A vacinação é um desses fatores, sendo hoje considerada a principal forma de imunização contra a Covid-19.
Dados da secretaria mostram que até sexta-feira, o DF aplicou 7.038.665 doses do imunizante, desde o início da campanha, em janeiro de 2022.
Segundo os dados da secretaria, a cobertura vacinal (quem tomou pelo menos duas doses ou dose única) na capital está em 86,28%, considerando pessoas aptas à imunização, ou seja, crianças a partir dos 3 anos.
“É bem nítido que com a vacinação, a redução foi brusca nos índices de contaminação. Automaticamente, tivemos uma boa evolução da vacina em diminuir os óbitos. É nítida essa relação vacina e óbitos”, diz o infectologista.
Além da vacinação, o especialista destaca que os cuidados que a população ainda mantém contra o vírus contribuem para a baixa contaminação e, consequentemente para que o DF não tenha registrado mortes pela covid-19 neste período.
“Nesses dois anos, aprendemos a cuidar melhor da doença, temos melhor conhecimento da evolução dela e com isso, sim, baixou a mortalidade”, finaliza Werciley.
Fonte: SNB