A cobrança única de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e o etanol em todos os estados e no Distrito Federal começou a vigorar nesta quinta-feira (1º). A mudança estabelece que a alíquota de imposto sobre os combustíveis passe a ser de R$ 1,22 em todas as unidades da Federação, e não como era antes, quando cada uma tinha um valor.
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Com isso, se os postos repassarem o valor ao consumidor, o preço médio da gasolina pode ir de R$ 5,26 para R$ 5,40, um aumento de R$ 0,20. Isso porque o imposto estadual equivale a R$ 1,08 no preço final do combustível. Com a mudança, passou para R$ 1,22.
Caso o valor seja aplicado integralmente, apenas os consumidores dos estados do Piauí (-8,9%), do Amazonas (-8,3%) e de Alagoas (-2,8%) terão queda no preço da gasolina.
Segundo a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Goiás serão os estados mais afetados pela mudança tributária, com aumentos superiores a 30% no valor da alíquota. O preço médio poderá ter aumento de até R$ 0,30 em Matro Grosso do Sul. Veja abaixo a diferença em real que pode impactar o valor do combustível:
De acordo com a Petrobras, o imposto estadual corresponde a 20,5% do valor final cobrado dos consumidores pela gasolina, o equivalente a R$ 1,08. A maior parcela, de 38,6% (R$ 2,03), fica por conta de lucros da empresa.
Fonte: R7.COM