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Varíola do macaco cresce rápido no Reino Unido e serviço de saúde pede abstinência sexual a suspeitos

Varíola do macaco cresce rápido no Reino Unido e serviço de saúde pede abstinência sexual a suspeitos

Mesmo sem comprovação de que a doença é sexualmente transmissível, autoridade britânica pediu restrição às pessoas com novas manchas ou erupções na pele

O número de casos confirmados de varíola do macaco cresce exponencialmente no Reino Unido e preocupa a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA — sigla em inglês).

Só na última segunda-feira (30) foram registrados 71 novos doentes, elevando para 179 o número de infectados. Destes, 172 estão na Inglaterra; quatro, na Escócia; dois, na Irlanda do Norte e um, no País de Gales.

Mesmo sem evidências científicas de que a enfermidade seja transmitida sexualmente, ou seja, pelo sêmen, a UKHSA pediu que qualquer pessoa que tenha alguma nova mancha ou erupção na pele se abstenha sexualmente enquanto tiver o sintoma. Principalmente se essa pessoa teve algum novo parceiro no último mês.

No caso de confirmação da infecção, as autoridades pedem que a pessoa se isole por 21 dias e que pelo menos até dois meses após o fim da doença só tenha relações sexuais com o uso de preservativos.”Estamos lembrando às pessoas que procurem novas manchas, úlceras ou bolhas em qualquer parte do corpo. Se alguém suspeitar que pode tê-los, principalmente se tiver tido recentemente um novo parceiro sexual, deve limitar seu contato com outras pessoas e entrar em contato com o NHS 111 ou o serviço de saúde sexual local o mais rápido possível, mas telefone antes de comparecer pessoalmente. Isso nos ajudará a limitar a transmissão do vírus”, afirmou Ruth Milton, consultora médica da UKHSA.

Segunda a agência, o traço em comum nos pacientes é que são homens que se declaram homossexuais, bissexuais ou que fazem sexo com outros homens. Porém, a abstinência é sugerida para todas as pessoas, independentemente de gênero ou orientação sexual.

Até então, a varíola do macaco era considerada uma doença com transmissão rara que ocorria por contato próximo entre as pessoas.

Devido às características deste surto, os cientistas investigam o que pode explicar o aumento incomum de casos, enquanto as autoridades de saúde pública dos Estados Unidos e dos países da Europa suspeitam que haja algum grau de transmissão comunitária.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) ressalta que é importante que o surto seja controlado agora para que seja evitada a infecção de crianças e pessoas com problemas no sistema imune que têm risco maior de morte.  

Fonte: R7.COM

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