Os diuréticos, comumente utilizados para eliminar o excesso de líquidos do organismo, são geralmente prescritos para tratar condições como hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças renais. Mas, o uso desses medicamentos sem orientação médica pode acarretar sérios riscos à saúde e até levar à morte, alerta o cirurgião uro-oncologista da Urocentro Manaus, Dr. Giuseppe Figliuolo.
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Ele explica que, na prática, o abuso dos diuréticos pode levar à perda de líquidos em excesso, dando a falsa impressão de emagrecimento, o que, na verdade, é uma desidratação intensa e arriscada.
“Esse tipo de desidratação vem acompanhada da perda de muito potássio, uma substância importante para a função cardíaca. E isso, associado ao uso inadequado e excessivo dos diuréticos, pode causar uma parada cardíaca, levando à morte súbita, a partir de uma arritmia”, afirma.
Presidente da seccional da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Figliuolo explica que a utilização de diuréticos pode, ainda, sobrecarregar o organismo, ocasionando problemas de saúde como cálculos renais – conhecidos popularmente como pedra nos rins-, problemas hepáticos, disfunções cardíacas, entre outros.
“Não faça uso de medicamentos por conta própria. Procure a ajuda de um especialista. Pode parecer uma orientação repetitiva, mas, temos casos recentes de pessoas que perderam a vida por acharem que o uso de medicamentos sem a indicação médica é algo normal, quando na verdade, é um erro com importantes consequências”, alertou Giuseppe Figliuolo.
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Riscos de usar diuréticos sem prescrição:
* Desidratação: Isso pode causar sintomas como tontura, confusão, fadiga e até mesmo quedas de pressão arterial.
* Desequilíbrio Eletrolítico: Diuréticos eliminam sódio, potássio e outros eletrólitos essenciais do corpo. A falta desses elementos pode provocar cãibras, fraqueza muscular, arritmias cardíacas e, em casos graves, levar a complicações que necessitam de intervenção médica urgente.
* Complicações Renais: inclusive, insuficiência renal.
* Interações Medicamentosas: redução da eficácia de tratamentos em andamento.
Consequências do uso prolongado:
* Dependência;
* Problemas Cardiovasculares;
* Osteoporose.
Fonte: ASSESSORIA
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