Elevações igual ao INPC foram disponibilizadas em 34,2% dos acordos e 40,6% das negociações resultaram em perda real
O reajuste salarial de apenas uma em cada quatro (25,2%) categorias profissionais resultaram em um ganho real (acima da inflação) aos trabalhadores, de acordo com dados divulgados pelo Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Em contrapartida, 40,6% dos reajustes ficaram abaixo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que fechou 2022 em 5,93%. Outras 34,2% das negociações tiveram variação igual ao índice utilizado para corrigir o poder de compra dos salários.
Em 2021, quando metade dos reajustes (49,7%) resultou em uma perda real aos profissionais, apenas 15,9% superaram o INPC e 34,4% igualaram o índice oficial de preços da população de baixo rendimento.
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Na análise mediana, que reduz as distorções entre as maiores e as menores variações, o reajuste recebido pelos trabalhadores no ano passado foi de 10,5%, firmado em 19.933 negociações. De acordo com o levantamento, feito com base em dados do Ministério da Economias, o piso salarial mediano pago pelos profissionais ao final do ano passado foi de R$ 1.524.
No ano, 23,9% dos acordos ocasionaram no pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e 50,1% determinaram adicional de hora extra. Os auxílios creche, funeral, transporte e plano de saúde foram disponibilizados em, respectivamente, 22,2%, 33,7%, 29,4% e 19,7% dos acordos.
Fonte: R7.COM