Infelizmente, a linguagem da mente ainda é desconhecida para grande parte da população. As pessoas acreditam que, faz parte do rol de doenças mentais apenas os casos mais severos em que os sintomas são aparentes.
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Não compreendem que a ansiedade e a depressão também são problemas psíquicos, e que apresentam o maior índice de crescimento hoje entre as doenças mentais diagnosticadas. Inclusive, a depressão já é considerada a doença do século.
No entanto, saúde mental é muito mais amplo que tudo isso. O adoecimento mental traz uma certeza: sem saúde psíquica não existe paz, não há harmonia nas relações e nem energia para cuidar das coisas mais simples da vida. Além do mais, não há sossego para zelar por quem amamos. Esse cuidado com as dores da mente é um investimento urgente que gera bem-estar e equilíbrio ao ser humano.
Precisamos mudar nossa forma de pensar em relação a quem faz tratamento terapia. É um ato de autocuidado e autoconhecimento. Como seres únicos estamos sempre em busca de sustentação e capacitação para uma vida saudável.
Mas, essa plenitude está muito além apenas do controle físico e orgânico, a parte emocional também requer uma atenção especial e um olhar afetuoso. De forma prática, quanto mais falamos sobre nossos sentimentos, mas conscientes ficamos de nossos vazios e das nossas forças.
Afinal, quem cuida da mente, cuida da vida. A terapia traz alívio do estresse, das tensões cotidianas, além de auxiliar na resolução de conflitos e alterações de caminhos. São muitas as questões mentais que devem ser tratadas e acompanhadas, como: Depressão, transtornos generalizados de ansiedade, Síndrome de Burnout, hiperatividades, dislexias, esquizofrenias, fobias, pânicos em geral, Transtorno Borderline, alterações severas de humor, bulimias, estresse, dificuldades de enfrentamento do luto, anorexias, psicopatias, autismo, transtornos obsessivos compulsivos, dentre outros.
Mas, assim como definido pela própria OMS – Organização Mundial de Saúde, não podemos esquecer que o conceito de saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doenças ou demais enfermidades.
Enfim, precisamos exercitar e cuidar da saúde, mas não só apenas do corpo e do físico, com a prática de esportes e alimentação saudável, para promover e atrair cada vez mais equilíbrio e qualidade de vida.
Também devemos valorizar e acolher a saúde mental, torcer para o despertar de uma mudança ainda mais significativa da visão da sociedade sob os aspectos mentais.
E que, de alguma forma, provoque uma total abertura na mente das pessoas para que compreendam a gravidade de todas estas questões. Visto que, momentos de dor, conflitos, tristezas, dúvidas e angústias comuns ao ser humano, já que nem todos conseguem enfrentar situações psíquicas com controle emocional adequado.
É preciso se familiarizar, promover e buscar um melhor entendimento sobre termos como: “saúde mental”, “sentido de vida”, “qualidade de vida” e “harmonia nas relações humanas”.
Que cada indivíduo compreenda a urgência de um relacionamento genuíno consigo e com sua saúde mental para descobrir tendências naturais que o levem de encontro ao desenvolvimento pessoal, objetivando a superação de conflitos, traumas ou dificuldades emocionais.
Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas,para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.(Dra. Andréa Ladislau / Psicanalista)
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Fonte: ASSESSORIA