O chefe do Executivo passou o fim de semana em Santarém e mergulho, no domingo, no rio Tapajós. Nesta segunda-feira, Lula deve ir para Belém para participar da Cúpula da Amazônia
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De acordo com relatos dos banhistas, cerca de sete embarcações, cada uma com aproximadamente 20 famílias, estavam na praia do Araria quando foram abordadas pelas autoridades.
De acordo com banhistas presentes no local, que conversaram com a Folha de São Paulo, sete embarcações estavam na praia, cada uma com cerca de 20 famílias. Neemias Costa, um dos que foi expulso do local, afirmou que a abordagem ocorreu por volta das 10h, um pouco depois de chegar à praia. Ele diz ter ficado chateado com a ação por ter autorização da Capitania Fluvial de Santarém para a realização do passeio.
“Eles pediram para a gente se retirar da praia, porque o barco do presidente ia ancorar lá. Ficamos chateados com isso, estávamos no nosso lazer e havia autorização”, contou Neemias à Folha.
A controvérsia em torno da ação de retirar os banhistas da praia tem gerado discussões sobre os procedimentos de segurança em torno da visita presidencial.
Uma publicação feita pelo deputado de oposição Daniel Freitas (PL-SC) critica o presidente ao compartilhar um vídeo que mostra a saída dos banhistas da praia. “Foi lá, ordenou os seus policiais a tirarem todo mundo e estragou o momento de descanso de várias famílias.”
O presidente Lula está em visita à região de Alter do Chão, no estado paraense, e tem sido acompanhado por agentes da Polícia Federal e da Marinha durante o passeio. Nesta segunda-feira (7), ele vai participar de um evento em Santarém, às 11h, e depois segue para Belém, onde participará da Cúpula da Amazônia que inicia oficialmente na terça (8).
Procurada pelo Correio, a Presidência da República não se manifestou sobre o caso.
Fonte: CORREIO BRZILIENSE