A equipe da Polícia Federal que cuida da segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato ao Palácio do Planalto, pediu apoio às superintendências da PF e relatou um conjunto de “adversidades” e episódios de violência enfrentados pelo petista neste ano como justificativa.
No documento, o grupo da PF cita na relação o “acesso a armas de letalidade ampliada decorrente das mudanças legais realizadas em 2019” entre os problemas a serem enfrentados ao longo da campanha eleitoral, de acordo com reportagem da Folha de São Paulo publicada nesta terça-feira,(9).
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Os agentes também abordam as “ameaças de morte ao candidato e representantes dos partidos, bem como a perpetração de atos de intimidação e violência, identificados antes do início da campanha, como o atentado ao ônibus da caravana ao ex-presidente Lula, alvejado em maio de 2018 na cidade de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul/PR”.
O ofício encaminhado às superintendências da corporação diz que os atos agressivos não se restringem ao momento da campanha eleitoral, sendo verificado também em período pré-eleitoral. Relata pelo menos sete ações violentas e de hostilidade dos opositores do candidato do PT em 2022:
1) O lançamento por drone de dejetos ou pesticida durante evento em junho na cidade de Uberlândia (MG);
2) A invasão do evento de lançamento das diretrizes do programa de governo em 21 de junho na cidade de São Paulo (SP);
3) O cerco realizado à comitiva do candidato durante seu deslocamento em 5 de maio na cidade de Campinas (SP);
4) A intimidação e tumulto ocorrido no Teatro da PUC em 31 de maio de 2022 na cidade de São Paulo (SP);
5) O vazamento da agenda do candidato ocorrido em 20 de junho na cidade de Maceió (AL);
6) O atentado ocorrido no dia 7 de julho na Cinelândia, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e;
7) O assassinato de um ex-candidato a vice-prefeito do PT no dia 10 de julho em Foz do Iguaçu (PR).
A segurança de Lula tem como responsáveis os delegados federais Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira. Rodrigues é o coordenador, Oliveira é o chefe operacional e Venâncio, o operacional substituto.
Fonte: A TARDE