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Saúde avança no monitoramento de violência interpessoal e autoprovocada contra crianças e adolescentes no Amazonas

Saúde avança no monitoramento de violência interpessoal e autoprovocada contra crianças e adolescentes no Amazonas

Saúde avança no monitoramento de violência interpessoal e autoprovocada contra crianças e adolescentes no Amazonas
(Foto: Maurício Neto/FVS-RCP)

Fluxo aprimora a notificação de casos de violência contra crianças e adolescentes identificados em escolas da rede pública

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), avança no monitoramento da violência interpessoal e autoprovocada no Amazonas com a definição de fluxo de notificação desses tipos de ocorrência de saúde.

A violência interpessoal e autoprovocada é um problema de saúde pública pela magnitude com que atinge a sociedade e pela consequência do ocorrido. A violência é concebida com o uso intencional de força física ou poder, contra si mesmo ou outra pessoa.

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No Amazonas, o monitoramento da violência interpessoal e autoprovocada é realizado pela FVS-RCP, por meio da Gerência de Doenças Crônicas e Agravos Não-Transmissíveis (GVDANT), do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE).

Nesse início de 2023, o trabalho intersetorial avança na atualização do fluxo da notificação da violência entre a Educação e a Saúde.

“As escolas identificam o caso suspeito ou confirmado de violência contra a criança ou adolescente, procedem com a inserção do aluno na linha de cuidados, preenchem a ficha de notificação e o encaminham para os distritos de saúde para que sejam gerados os dados epidemiológicos que sustentam a propositura de ações e políticas públicas”, destaca a técnica do GVDANT, Cassandra Torres.

Uma das ações realizadas para a atualização desse fluxo foi a realização de reunião com representantes da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Manaus, na primeira semana de janeiro.

A assistente social da Seduc, Renata Freire, afirma que a notificação dos casos de violência é importante para resguardar o direito da criança e adolescente. “Com a implementação do fluxo, visamos interromper o ciclo de violência contra a criança e adolescente, assegurando os seus direitos e oferecer o acesso à rede proteção”, disse Renata.

Giane Sena, assistente social da Semsa em Manaus, acrescenta que os profissionais de saúde trabalharão em conjunto para o correto fluxo de notificação. “Cada distrito irá receber as fichas para registro e acompanhamento das tratativas sobre o caso. Também trabalharemos na educação permanente dos profissionais de educação quanto ao preenchimento correto da ficha”, pontua.

Fonte: ASCOM/FVS-RCP

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