É importante entender e acompanhar o desenvolvimento do controle miccional em crianças, promovendo o bem-estar e a saúde emocional dos pequenos.
Nos primeiros três meses de vida, a criança urina de forma reflexa, ou seja, o esvaziamento da bexiga se dá em pequenos volumes e a todo momento. O médico urologista Anoar Samad destaca a importância de entender e acompanhar o desenvolvimento do controle miccional em crianças, promovendo o bem-estar e a saúde emocional.
+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira
“A única diferença até a criança alcançar um ano de vida é que o volume de urina que cabe dentro da bexiga vai aumentando lentamente e os pais começam a perceber que as fraldas estão cada vez mais pesadas”, destaca.
Entre o primeiro e o segundo ano de vida, a criança começa a perceber que está prestes a urinar. “Nessa fase, a criança diz que vai urinar e já está se urinando,” afirma.
Já entre os dois anos e dois anos e meio, parte das crianças já pode avisar da vontade de ir ao banheiro e, muitas das vezes, elas conseguem urinar em um local adequado. “Esta é a idade ideal para os pais começarem a retirar as fraldas dos filhos durante o dia”, enfatiza.
No período de dois a quatro anos de idade, a criança consegue inibir a vontade de urinar durante o dia e, em sua maioria, já tem controle durante a noite.
“Até os cinco anos, a maioria das crianças já adquire controle miccional noturno total,” explica.
Ele ressalta que, se os pais percebem que seu filho ou filha ainda faz xixi na cama nessa idade, não significa necessariamente que seja um problema, mas um especialista deve ser procurado para uma avaliação mínima.
“O diagnóstico e o tratamento precoces do xixi na cama devem ser iniciados o mais rapidamente possível, próximo dos cinco anos de idade, assim que o problema for diagnosticado,” orienta.
• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Facebook aqui
• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Instagram aqui
Conforme o urologista, quanto antes o problema for tratado, menos chances a criança terá de sofrer com baixa autoestima, que pode interferir no seu comportamento emocional, tornando-a tímida, retraída e sem confiança nas suas próprias capacidades. Por isso, é recomendável que os pais procurem um especialista para garantir o desenvolvimento saudável das crianças.
Fonte: ASSESSORIA
👉🏼 Siga o AmSemFronteira no Youtube – bit.ly/43MIy6H
Baixe o APP do AMSF no Google Play – https://bit.ly/3XlNFIR
