Evento acontece há 24 anos e ganha fôlego com recurso obtido por meio de edital da Lei Paulo Gustavo, executado pelo Governo do Amazonas
Considerado um dos pioneiros da capoeira no Amazonas, Mestre Gato é o protagonista da edição deste domingo (19), às 9h, da Roda de Capoeira da Eduardo Ribeiro, que realiza a “Vivência com Mestre Gato: Samba de Roda e Histórias da Capoeira no Amazonas”.
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Contemplado em um dos editais da Lei Paulo Gustavo, executada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o projeto “A Roda de Capoeira da Eduardo Ribeiro como meio de preservação, resistência e salvaguarda da Capoeira no Amazonas” está executando as ações que se propôs a realizar desde fevereiro, sempre no primeiro e no terceiro domingo de cada mês.
Mestre Gato é considerado o responsável por introduzir de forma definitiva a capoeira no Amazonas, nos idos de 1972. Durante esta edição do projeto “A Roda de Capoeira da Eduardo Ribeiro como meio de preservação, resistência e salvaguarda da Capoeira no Amazonas”, ele vai compartilhar um pouco da história da capoeira no estado desde os seus primórdios.
As reuniões quinzenais dos capoeiristas e admiradores da capoeira acontecem sempre na avenida Eduardo Ribeiro, na calçada da Catedral Metropolitana, próximo ao relógio, com início sempre às 9h.
“Este projeto tem por finalidade preservar a Roda de Capoeira e Ofício dos mestres, bens tombados como Patrimônios Culturais Imateriais da Humanidade pela Unesco, e também a cultura da Capoeira Tradicional no Estado do Amazonas”, explica o mestre Canário, coordenador da Frente Unida Capoeira Tradicional do Amazonas, responsável pelos eventos.
Segundo mestre Canário, essa é a primeira vez que o movimento consegue um apoio institucional. “O projeto submetido ao edital foi feito por mim como pessoa física, mas com o intuito de fomentar essa roda que já acontece há 24 anos”, afirma Canário.
O coordenador da Frente Unida Capoeira Tradicional do Amazonas relata que os participantes da Roda de Capoeira iniciam a programação às 8h15. “Começamos nesse horário com a limpeza e higienização da calçada da Igreja da Matriz, depois tomamos um café e iniciamos o bate-papo às 9h. Depois, fazemos a roda de Capoeira Angola e, ao final, por volta de 12h30, iniciamos o Samba de Roda, que segue até às 15h”, conta Canário.
Atração turística
Mestre Canário ressalta também que o evento serve como uma atração turística aos visitantes que vêm a Manaus e que visitam a feira de Artesanato da Eduardo Ribeiro. “O Fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa é utilizado, principalmente, para a compra de materiais como caixa de som, banquetas, microfones, mesa de som, instrumentos, aluguel do banheiro químico e pagamento de cachês aos palestrantes e oficineiros”, relata Canário.
O mestre capoeirista lembra que o fomento, obtido por meio de editais como os da Lei Paulo Gustavo, faz com que o estado cumpra o seu dever de apoiar a Cultura por intermédio de políticas públicas.
“A importância disso é enorme, pois antigamente não tínhamos nem como ir ao banheiro quando tínhamos necessidades, hoje temos um banheiro à disposição locado, e também alimentação para os frequentadores, tanto café da manhã quanto almoço. Também compramos uma tenda para enfrentar os dias de chuva”, comemora.
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Canário lembra que Capoeira foi tombada como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas e também pelo Município de Manaus, ressaltando que o fomento atende ao direito Constitucional da Cultura para a população.
“Estamos muito felizes pelo apoio e pretendemos a cada ano solidificar a parceria. Ano que vem, quando a roda completa 25 anos, pretendemos dar entrada no tombamento dela como Patrimônio Cultural também”, planeja.
Fonte: ASCOM/SEC
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