A confirmação foi feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). O caso é de uma mulher de 60 anos e está sendo investigado pela Secretaria Municipal de Saúde.

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Embora o sorotipo 3 tenha sido identificado em dois casos no ano passado, não há circulação predominante desse tipo de dengue no estado desde 2007.

O sorotipo 3 da dengue tem mostrado aumento em meio a testes positivos para a doença no Brasil, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Esse crescimento foi registrado principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro.

As autoridades sanitárias estão preocupadas com o retorno do sorotipo 3, já que o vírus não circula de forma predominante no país desde 2008. A preocupação se deve à ausência de anticorpos contra esse tipo na população em geral.

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A cidade do Rio de Janeiro enfrentou a pior epidemia de dengue dos últimos dez anos. Em 2024, foram registrados 111 mil casos, o maior número em uma década, com uma taxa de incidência de aproximadamente 1.756 casos a cada 100 mil habitantes. Além disso, a doença resultou em 21 mortes na capital fluminense.

“O sorotipo 3 é um vírus com características semelhantes aos demais tipos e exige uma maior vigilância, pois não circula de forma predominante no estado há alguns anos. Isso aumenta a chance de um número maior de pessoas adoecendo caso esse sorotipo se intensifique no estado”, afirmou Sílvia Carvalho, superintendente de Emergências e Saúde Pública da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.