Amazônia Sem Fronteira

Educação

Reitor da UEA destaca esforços para preservar política de cota regional na universidade

Reitor da UEA destaca esforços para preservar política de cota regional na universidade
(Foto: Fotos: Jacqueline Nascimento/Ascom UEA)

O reitor da Universidade do Estado Amazonas (UEA), Prof. Dr. André Zogahib, pronunciou-se, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (20), sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de julgar como inconstitucional a lei do sistema de cotas que reservava 80% das vagas para alunos que cursaram o ensino médio em escolas no Amazonas.

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

“O STF não fixa um percentual máximo para as cotas e abre a possibilidade da criação de uma nova legislação”, ressaltou o reitor, afirmando que a decisão do Supremo foi a mais favorável possível e, a partir de agora, os esforços estarão concentrados na elaboração da nova lei que atenda à decisão do STF e preserve a política das cotas para estudantes do estado.

“Em primeiro lugar, a decisão considerou que a cota regional é constitucional. Então, podemos revisar e criar uma nova lei em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), uma lei de iniciativa do Governo do Estado”, explicou.

O subprocurador-geral adjunto do Estado, Isaltino José Barbosa Neto, explicou o trabalho feito pela Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM) nesse processo desde a decisão do STF pela inconstitucionalidade e a preocupação de uma possível proibição das cotas regionais pelo Supremo.

“Quando o governador Wilson Lima tomou conhecimento da primeira decisão do STF, que dizia que a lei da UEA era inconstitucional, ele acionou a Procuradoria e determinou que adotássemos todas as medidas possíveis e necessárias para que a cota regional fosse mantida, ainda que em percentuais diferentes. E assim foi feito”, afirmou Isaltino Barbosa.

Ele explicou que foram realizadas inúmeras diligências em Brasília, com a participação da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), principalmente no gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, cujo voto era o mesmo defendido pelo estado do Amazonas, ou seja, que não proibia a possibilidade de cotas regionais desde fosse por meio de percentuais mais razoáveis.

Cotas para Vestibular 2023, acesso 2024, e SIS

Durante o pronunciamento, o reitor ressaltou que a decisão do STF não afeta o Vestibular 2023, acesso 2024, e SIS a ser realizado nos dias 22, 23 e 24 de outubro, pois o certame foi lançado com base na legislação anterior. “Vamos construir uma lei para que, a partir do ano que vem, ela possa proteger o nosso interiorano, o cidadão amazonense”, ressaltou.

O pronunciamento da gestão superior da UEA ocorreu no gabinete da Reitoria e contou, ainda, com a presença dos deputados estaduais Thiago Abrahim e José Luiz; do diretor da Comissão Geral de Concursos (CGC/UEA), Jonas de Oliveira; e do procurador jurídico da UEA, Aly Ballut Filho.

Fonte: FOCO AMAZÔNICO

Mais Notícias

Exit mobile version