O Projeto de Lei 3072/22 obriga serviços de saúde que atendem a pacientes com câncer de mama a informar sobre a possibilidade de realização da cirurgia plástica reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta altera a Lei 9.797/99, que garante o direito a cirurgia reparadora após retirada total ou parcial da mama devido a tratamento de câncer.
De acordo com a proposta, a informação deverá ser disponibilizada por meio de placas, cartazes, informativos, propagandas ou outros meios, e deverá conter os direitos previstos na lei.
A autora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), observa que somente 27,6% das mulheres que passaram pela mastectomia afirmaram conhecer o direito de reconstrução mamária, conforme levantamento da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), de 2018.
Leia também:
- Governo anuncia medidas de combate ao câncer de mama
- Outubro Rosa: histórias inspiradoras de mulheres que superaram câncer
- Guterres diz que reconstrução da Ucrânia é longo caminho
- Conferência de doadores: “Próximo passo é a reconstrução da Ucrânia”
- Plástica em adolescentes: quais as razões pela busca e os critérios para a cirurgia
Das que conheciam o direito, 71,9% optaram por passar pelo procedimento,
enquanto entre as que nunca tinham ouvido falar da legislação, essa taxa ficou
em 38,9%.
“A desinformação faz com que as mulheres convivam com a falta de um ou dois seios por muito tempo, e esse cenário impacta diretamente na autoestima e recuperação”, disse a deputada.
Fonte: Agência Câmara de Notícias