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Prefeitura encerra ‘Campanha de Combate ao Tráfico de Pessoas’ no largo São Sebastião

Prefeitura encerra ‘Campanha de Combate ao Tráfico de Pessoas’ no largo São Sebastião
(Foto: Clóvis Miranda /Semcom)

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta segunda-feira, (31), o encerramento da “Campanha de Combate ao Tráfico de Pessoas”. A cerimônia aconteceu no largo São Sebastião, no Centro, zona Sul da cidade.

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Com o tema “Liberdade não se Compra e Dignidade não se Vende”, a campanha municipal, lançada no dia 24/7, teve como objetivo prevenir e combater de forma efetiva uma das mais graves formas de violação de direitos que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo.

“Estamos aqui, hoje, para chamarmos novamente a atenção da população para esse problema, reforçando que o tráfico de pessoas é um crime gravíssimo, que precisamos continuar resistindo e denunciando”, afirmou a subsecretária de Políticas Afirmativas Para Mulheres e de Direitos Humanos, Graça Prola, da Semasc.

Durante o evento, foram distribuídos materiais informativos sobre o tema aos frequentadores de um dos principais pontos turísticos da cidade, reforçando o alerta sobre os sinais do tráfico de pessoas e encorajando a denúncia de atividades suspeitas.

“Infelizmente, é uma realidade ainda muito invisível, mas que acontece com frequência aqui na região. Por isso, essa mobilização é importante, é preciso que as pessoas conheçam esse problema e falem sobre isso. Ainda enfrentamos a subnotificação de casos, então precisamos estar sempre em alerta, procurando informar as pessoas para que elas não sejam futuras vítimas”, destacou a irmã Michele da Silva, representante da “Rede Um Grito Pela Vida” na região Norte.

Além disso, na cerimônia também houve a participação de cantores regionais e apresentações culturais do grupo de teatro do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro e também de jovens da Casa Mamãe Margarida, com a peça “Espelhos da Promessa”.

A obra, que retratou histórias reais de indígenas que são explorados, especialmente mulheres, também foi apresentada na língua nativa Tukano. Para Jamille Pinheiro Dias, de 40 anos, que é professora da Universidade de Londres, a arte exerce um papel importante na conscientização sobre o tema.

“Às vezes, um texto jornalístico ou acadêmico não sensibiliza tanto as pessoas quanto uma peça de teatro. Um movimento artístico também é capaz de transformar a consciência coletiva. Hoje, nesse evento, eu vi pessoas de diferentes condições socioeconômicas sendo tocadas pela arte, captando essa mensagem importante”, comentou.

Apesar do fim da campanha, a secretaria reforça que os cidadãos são fundamentais no combate a esse crime. Ao identificar qualquer situação suspeita, é necessário denunciar às autoridades competentes por meio dos números 0800 092 6644, 0800 092 1407 ou 100.

Fonte: ASCOM/SEMASC

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