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Prefeitura de Manaus participa de passeata em prol do combate à violência contra a mulher

Para uma das organizadoras da passeata Elisiane Andrade, do movimento Marcha Mundial das Mulheres, a luta pela democracia da perspectiva feminina engloba não apenas o direito à liberdade, mas também o "direito de existir".

Dando continuidade à programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira, (8), a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), participou da passeata “Mulheres pela Democracia”, iniciada na Praça da Saudade, na rua Simão Bolívar, e finalizada no Largo de São Sebastião, na rua 10 de Julho, ambas no Centro, zona Sul da cidade.

“Nesse 8 de Março, nos unimos aos movimentos sociais da cidade que vêm trazendo essa temática da luta feminina pela democracia, pelo fim da violência contra mulheres, pelo respeito e por uma sociedade que não seja machista e, por consequência, extemporânea”, destacou a subsecretária de Políticas Afirmativas Para Mulheres e Direitos Humanos, Graça Prola.

Enquanto percorria a área central da cidade, a passeata, organizada pelo Fórum Permanente de Mulheres de Manaus, abordou diversos temas referentes à realidade feminina e a luta democrática, tais como o combate à violência doméstica, à exploração sexual e à disparidade salarial entre homens e mulheres, além da luta pelo acesso à direitos básicos, como saúde, educação e segurança alimentar, por exemplo.

“É um momento de luta por todas as mulheres que diariamente têm seus direitos básicos violados, um movimento que vem para reforçar o trabalho realizado pelo poder público e de outras organizações da sociedade civil como um todo”, afirmou ainda a coordenadora do Centro de Referência dos Direitos da Mulher, Elianne Domingues.

Para uma das organizadoras da passeata Elisiane Andrade, do movimento Marcha Mundial das Mulheres, a luta pela democracia da perspectiva feminina engloba não apenas o direito à liberdade, mas também o “direito de existir”.

“Vivemos em um estado altamente violento para mulheres, que mata e violenta em números alarmantes, o que é um quadro extremamente triste. Então, é na pluralidade de movimentos e ideias reunidos aqui nos unimos para dizer basta a todas as formas de violência e para celebrar a luta, a vida e a resistência das mulheres”, concluiu.

Fonte: ASCOM/SEMCOM

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