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Prefeitura de Manaus inicia oferta de vacina bivalente para reforçar imunização contra variante ômicron

Prefeitura de Manaus inicia oferta de vacina bivalente para reforçar imunização contra variante ômicron

Prefeitura de Manaus inicia oferta de vacina bivalente para reforçar imunização contra variante ômicron
( Foto: Reprodução )

A vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19, que combate a cepa original da doença e também a variante ômicron, já está disponível em Manaus, a partir desta quarta-feira, (15) para a imunização de idosos com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas, pessoas imunossuprimidas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, indígenas aldeados, ribeirinhos e quilombolas.

Parte da Campanha Municipal de Vacinação contra a Covid-19, coordenada pela Prefeitura de Manaus e executada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a nova fase segue a recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI) para a imunização dos sete grupos prioritários.

Durante a abertura oficial da nova fase da campanha na Unidade de Saúde da Família (USF) Ajuricaba, no bairro Alvorada, zona Oeste, a subsecretária de Gestão da Saúde da Semsa, em exercício, Aldeniza Araújo, explicou que a vacina bivalente é um reforço importante contra a ômicron, que é hoje a variante da Covid-19 predominante no mundo.

“A Covid-19 é uma doença viral e, portanto, sofre mutações. Automaticamente, a vacina tem que acompanhar esse processo para reforçar a proteção da população. Inicialmente, conforme indicação do Ministério da Saúde, a vacina bivalente será direcionada para as pessoas dos sete grupos prioritários. Porém, mais para frente deverá seguir um escalonamento e atingir novos grupos, a exemplo dos profissionais de saúde”, afirmou Aldeniza Araújo.

Entre os sete grupos indicados para a imunização com a vacina bivalente, o critério para a vacinação é ter o esquema básico completo com segunda dose do esquema primário, ou as doses de reforço, há pelo menos quatro meses. O público apto para tomar a bivalente em Manaus é estimado em cerca de 138 mil pessoas.

A subsecretária destacou ainda a importância de que as pessoas procurem uma das 55 unidades de saúde que estão disponibilizando a vacina, considerando que a imunização aumenta a imunidade, reduz a possibilidade do agravamento do quadro clínico, de internação hospitalar e os casos de óbitos pela Covid-19.

“Estamos em pleno inverno amazônico, que é o período de sazonalidade das síndromes gripais, o que inclui a Covid-19. Já estamos identificando um aumento considerável nos casos da doença e é necessário lembrar que ainda não saímos da pandemia. Além de tudo, estamos no período de carnaval, com aglomeração de pessoas, e por isso todos devem ficar em alerta, usar medidas de proteção, como o uso de máscara, lavagem das mãos, uso do álcool em gel a 70%. E, se apresentar quadro de síndrome gripal, a pessoa deve procurar ficar em casa, longe de aglomerações, evitando uma transmissibilidade maior da doença”, recomendou Aldeniza Araújo.

Segundo a diretora da USF Ajuricaba, Nair Costa Silva, a unidade de saúde registrou desde a semana passada um aumento no registro de casos positivos de Covid-19 entre pacientes que procuram atendimento com sintomas de síndrome gripal.

“A unidade de saúde oferece a vacina e também o teste rápido para a Covid-19. Quando o paciente procura atendimento com sintomas de síndrome gripal, ele faz o exame, é designado para uma sala quando o resultado é positivo e encaminhado na mesma hora para atendimento médico. São casos que apresentam sintomas leves da Covid-19, como dor de cabeça, febre e coriza, mas, quando o paciente não tem vacina, a gravidade pode ser maior. Felizmente, a maior parte dos pacientes já tem as primeiras doses da vacina”, informou Nair Silva.

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Para o motorista Juvenal Fernandes, de 70 anos, que procurou a USF Ajuricaba na manhã desta quarta-feira, para receber a vacina bivalente, é essencial manter o esquema vacinal completo contra a Covid-19. “Eu estou tomando a quinta dose de vacina hoje e se aparecer outra, vou tomar também. Não cheguei a ficar doente, sempre procurei tomar os cuidados e recomendo para todo mundo que se imunize contra a doença”, destacou Juvenal Fernandes.

No momento da vacinação, os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF ou Cartão Nacional de Saúde (CNS) e o cartão de vacina. As pessoas com alto grau de imunossupressão também devem levar um documento que comprove sua condição de saúde, como laudo ou receita médica, e as puérperas precisam ter em mãos o cartão da gestante, Declaração de Nascido Vivo ou certidão de nascimento da criança. Com exceção dos idosos, os demais grupos poderão ser imunizados a partir dos 12 anos de idade.

Fonte: ASCOM/SEMCOM

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