A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (30) a 22ª fase da Operação Lesa Pátria, com 25 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Santa Catarina e Minas Gerais.
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O objetivo é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos de vandalismo do 8 de Janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e destruídas. “Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”, diz a PF.
Em tese, os fatos investigados configuram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Extremistas que não aceitavam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 furaram o bloqueio da Polícia Militar e invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Diante do cenário, o presidente decretou intervenção na área de Segurança do Governo do Distrito Federal até 4 de fevereiro.
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Um dos presos no 8 de Janeiro, Cleriston Pereira da Cunha morreu, vítima de mal súbito, durante um banho de sol na penitenciária da Papuda, em Brasília. Após o episódio, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes mandou soltar ao menos 11 condenados pelos atos extremistas. Todos eles tiveram pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela revogação das prisões preventivas.
Fonte: R7.COM