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Palestra sobre arqueologia tem inscrições abertas, inaugurando ações do ‘Vivendo o Nosso Centro’

Palestra sobre arqueologia tem inscrições abertas, inaugurando ações do ‘Vivendo o Nosso Centro’
(Foto: Divulgação / Arquivo Semcom)

A Prefeitura de Manaus, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), abre inscrições para interessados em participar da palestra “Arqueologia Urbana”, com o arqueólogo e doutor em Sociedade e Cultura na Amazônia, Carlos Augusto da Silva, no Casarão da Inovação Cassina, Centro, zona Sul, no próximo dia 5 de agosto, de 8h às 12h. A palestra inaugura as ações de educação patrimonial do programa “Nosso Centro”, lançado pelo prefeito David Almeida.

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Os interessados devem acessar o link aqui https://bit.ly/451xkeN preencher os dados do formulário e aguardar a confirmação. São 54 vagas disponíveis para o espaço, em razão da sua capacidade, e haverá transmissão em live feita pela Prefeitura de Manaus no dia.

Ao final da atividade, os participantes receberão um certificado de atividade extracurricular complementar.

O programa “Vivendo o Nosso Centro” vai promover vivências, experiências de imersão na cidade e de educação patrimonial, que seguirá com um circuito de visita in loco na área da Ilha de São Vicente, no Centro Antigo, zona Sul, onde a Prefeitura de Manaus faz uma série de intervenções de reabilitação urbana.

O evento contará também com a participação do arqueólogo Mick Jone Nogueira de Almeida, que faz o acompanhamento arqueológico nas intervenções do “Nosso Centro”.

Natural de Manaquiri, Carlos Augusto tem origem indígena, é graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e conta com ampla atuação no tema de arqueologia na Amazônia.

“Vamos tratar da arqueologia amazônica, dentro da ciência social, do impacto dessa sociedade hoje em áreas urbanas. Falar de como essa arqueologia é produto de uma ação humana da Amazônia antiga e como essa ação modificou, transformou e criou novas paisagens. E entre essas paisagens, a meu ver, ela está composta de algumas categorias científicas, entre elas a floresta”, adiantou o palestrante.

No meio da arqueologia da Amazônia, Silva é considerado um dos pioneiros no resgate das famosas urnas funerárias milenares já encontradas no interior do Amazonas e na capital.
A gerente de Patrimônio Histórico do Implurb (GPH) e responsável pelas ações de educação patrimonial do programa, arquiteta e urbanista Melissa Toledo, afirma que quando se fala de arqueologia na arquitetura, se estudam as relações entre a cultura material, o comportamento urbano e a cognição num assentamento urbano.

“A palestra tem arqueólogos experientes abrindo um momento de educação patrimonial para vivenciar o ‘Nosso Centro’, e isso é mais do que importante. Na verdade é discutir, apresentar, provocar uma reflexão na comunidade, porque estamos tratando do nosso primeiro sítio arqueológico, o fragmento urbano de estudo e de implementação, de reabilitação urbana com as obras do mirante Lúcia Almeida, do casarão Thiago de Mello e do largo de São Vicente”, comentou.

O programa mostra a preocupação e o comprometimento da gestão David Almeida com a política de licenciamento e conjunto de mecanismos para preservação do patrimônio histórico edificado e a delicadeza no olhar para o conjunto cultural de Manaus, contando com o monitoramento da arqueologia.

A ideia é realizar o projeto de educação urbana patrimonial para grupos da sociedade civil e acadêmicos, tendo acompanhamento de técnicos e profissionais do Implurb e secretarias convidadas e envolvidas, com suporte da Comissão Técnica para Implementação e Revitalização do Centro Histórico de Manaus.

Território

A revitalização, requalificação e regeneração do Centro Histórico de Manaus tem como foco o melhor aproveitamento da região central, local que guarda valorosa riqueza cultural e patrimonial. O “Nosso Centro” visa o resgate econômico da área, envolvendo ações de economia, turismo, história, empreendedorismo, cultura, arte e habitação. O programa tem três eixos: “Mais Vida”, “Mais Negócios” e “Mais História”.

Fonte: ASCOM/IMPLURB

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