Em Altavilla Milicia, na Sicília, sul da Itália, Giovanni Barreca, um pedreiro de 54 anos, confessou ter assassinado sua esposa, Antonella Salamone, de 41 anos, e seus dois filhos, Kevin, 15, e Emanuel, 5, no último domingo (11).
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O caso tomou proporções quando a única sobrevivente, a filha de 17 anos do casal, revelou que os assassinatos ocorreram durante um suposto “exorcismo”, no qual seu pai estava envolvido. A polícia também deteve dois suspeitos, Sabrina Fina, 42, e Massimo Carandente, 50, suspeitos de instigar Barreca a cometer os crimes em nome da libertação da casa de “demônios”.
Os três suspeitos cultivaram sua relação em uma igreja evangélica local, alimentando a obsessão de Barreca pelo exorcismo. O pedreiro não hesitou em admitir seus atos, ligando para a polícia e confessando: “Eu matei minha família, venham me pegar”.
Os corpos das crianças mostravam sinais de estrangulamento, um deles estava até mesmo acorrentado. Enquanto isso, o corpo da mãe foi encontrado carbonizado e enterrado próximo à residência, enquanto a filha mais velha estava em estado de choque dentro da casa. Além dos corpos, a polícia descobriu restos de animais, possivelmente usados em rituais de exorcismo.
As investigações preliminares sugerem que a mulher foi assassinada vários dias antes, e os filhos na sexta-feira anterior ao crime. No entanto, apenas a autópsia poderá fornecer detalhes mais precisos sobre a dinâmica dos eventos.
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Enquanto isso, nas redes sociais, Fina e Carandente demonstravam uma obsessão pela religião e pelo tema do demônio, levantando preocupações sobre a influência dessas ideias extremas. O suspeito de 50 anos chegou a escrever em uma postagem: “Satanás está usando os pastores corruptos”.
Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA