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Operação deixa mais dois PMs feridos, e suspeitos mortos chegam a 13 no litoral de SP

Operação deixa mais dois PMs feridos, e suspeitos mortos chegam a 13 no litoral de SP
(Foto: Reprodução)

Uma emboscada durante a madrugada e uma troca de tiros em uma operação, nesta terça-feira (1º), deixaram dois policiais militares feridos em Santos. Os ataques acontecem após 13 suspeitos terem sido mortos no litoral de São Paulo nos últimos dias em ações deflagradas depois do assassinato de um PM da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), em Guarujá.

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O primeiro incidente desta terça-feira aconteceu no fim da madrugada, no bairro Campo Grande. A policial Najara Ferreira foi baleada dentro de uma viatura por homens que desceram de outro veículo, armados com um fuzil.

A cabo da Polícia Militar foi levada para a Santa Casa de Santos. Procurada pelo R7, a unidade de saúde se limitou a dizer que não poderia informar o estado de saúde de Najara.

Horas depois, um segundo policial militar foi baleado, desta vez durante uma operação no morro São Bento, também em Santos. O PM do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) foi atingido na perna e, assim como Najara, não teve seu estado de saúde revelado. A informação do militar ferido em incursão foi confirmada pelo secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite.

“Acabou de chegar a informação de que mais um policial foi baleado lá em Santos, policial do 8º Baep, com disparo na perna, e levado para a Santa Casa de Santos. Reafirmo aqui: estarei hoje acompanhando a operação lá no litoral. Não vamos estimular o confronto por parte dos policiais, mas nós não vamos baixar a guarda para o crime organizado”, disse Derrite no programa Morning Show, da Jovem Pan.

O grande número de suspeitos mortos levou a críticas de parte da opinião pública. Para Derrite, porém, a maior quantidade de policiais nas ruas tem como consequência o aumento dos confrontos.

“Alguns falam: ‘Nossa, mas a proporção… está tendo muito confronto comparado a…’. Óbvio, se você tinha 15 ou 30 policiais patrulhando e hoje você tem 600, e policiais indo nos locais onde sabemos que existe uma certa predominância do crime organizado, é natural que haja esse enfrentamento. Quando não há o enfrentamento por parte deles, prisões estão sendo efetuadas. Já foram mais de dez flagrantes de tráfico efetuados, inclusive indivíduos armados, que foram presos, presos, com arma em punho. Só que não resistiram.”

Nesta segunda-feira (31), durante uma coletiva de imprensa, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que “não houve excessos” nas operações que levaram à morte dos suspeitos. Tarcísio ainda ressaltou que a Polícia Militar quer evitar o confronto. Porém, “a partir do momento em que a autoridade policial é desrespeitada”, uma reação da polícia é inevitável.

Fonte: R7.COM

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