Uma operação das polícias Militar e Civil deixou ao menos nove mortos nesta quarta-feira (2), no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM), a ação foi realizada para localizar e prender integrantes de facções criminosas, após monitoramento do setor de inteligência ter indicado que ocorreria uma reunião de líderes desses grupos de criminosos na região.
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Desde as primeiras horas da manhã, moradores relataram pelas redes sociais intensas trocas de tiro. A ação teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
Em nota, A PM informou que as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram atacadas a tiros por indivíduos armados. Houve confronto. Ainda segundo a nota, 11 suspeitos foram socorridos no Hospital Getulio Vargas (HGV), também na Penha, sendo que nove deles não resistiram.
Um policial militar foi ferido e levado para o HGV, de onde foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, na região central do Rio. O quadro de saúde dele é considerado estável.
A PM diz que, entre os mortos, estão dois criminosos conhecidos como Fiel e Du Leme, apontados como líderes de facções das comunidades do Juramento e da Chatuba, respectivamente.
Pelo menos sete fuzis, munições e granadas foram apreendidos em posse dos criminosos.
Nas redes sociais, a PM publicou vídeos de agentes retirando barricadas construídas por criminosos para dificultar a circulação de veículos em trechos do conjunto de favelas.
A Secretaria municipal de Educação informou que 16 unidades escolares da região foram impactadas pelas operações policiais, deixando 3.220 alunos sem aula.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL