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O Punk vive: Glen Matlock (Sex Pistols) critica o “terrível” conservadorismo britânico

Nos últimos dias, temos falado bastante por aqui sobre a “morte do Punk”. Apesar de se tratar obviamente de uma figura de linguagem, a expressão parecia propícia para descrever o comportamento do Sex Pistols, cujos membros vinham dando declarações bizarras. Após entrar na onda dos NFTs para celebrar o Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth, o grupo viu no seu frontman Johnny Rotten uma quebra de imagem gigantesca. Autor de “Anarchy in the U.K.”, o cara recentemente descreveu a anarquia como uma “péssima ideia” e falou bastante sobre como tem respeito e apreço pela Rainha. Não bastasse isso, o guitarrista Steve Jones foi outro a dar declarações polêmicas enquanto promovia Pistol, a nova série sobre a história da banda. Ele chegou a comentar que está de “saco cheio” das músicas que escreveu quando jovem e ainda cravou que “não ouve mais Punk”, o que surpreendeu vários fãs. Mas parece que, em meio a todas essas decepções, pelo menos há um suspiro de esperança: trata-se de Glen Matlock, que recentemente declarou estar aliviado por não estar atualmente no Reino Unido devido aos “terríveis e túrgidos conservadores” que tomam conta do país. Glen Matlock, Sex Pistols e a sobrevida do Punk O baixista da formação original do Sex Pistols está atualmente em turnê com o Blondie — o que pegou muita gente de surpresa — e deu uma entrevista ao Good Morning Britain da ITV (via NME) para falar dos 45 anos do hit “God Save the Queen”. Considerado um hit anti-monarquia do grupo de punk rock, a canção foi lançada na década de 1970 e recentemente disponibilizada em versão comemorativa pela própria banda, o que, dado o contexto, levantou a possibilidade disso estar sendo feito para de fato exaltar a rainha e não ironizá-la. Explicando sua posição, Matlock trouxe um ponto interessante: Acho que uma das coisas é que, você sabe, quão pior estaríamos se [Boris] Johnson fosse presidente — isso seria ainda pior. Estou realmente muito satisfeito por estar fora da Inglaterra no momento, os terríveis e túrgidos conservadores têm me enchido o saco. Ele acrescentou: Então, estar em turnê, como eu tenho estado… me pediram de última hora para tocar com o Blondie, nós temos estado em turnê aqui [nos Estados Unidos] e eu voltei há não muito tempo do México, tem sido bem refrescante fazer algo diferente e sair e ver como as outras pessoas nos veem. Faz muito mais sentido, né?

Recentemente, a banda lançou NFT para comemorar a Rainha Elizabeth e o ex-vocalista Johnny Rotten deu declarações bizarras

Nos últimos dias, temos falado bastante por aqui sobre a “morte do Punk”. Apesar de se tratar obviamente de uma figura de linguagem, a expressão parecia propícia para descrever o comportamento do Sex Pistols, cujos membros vinham dando declarações bizarras.

Após entrar na onda dos NFTs para celebrar o Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth, o grupo viu no seu frontman Johnny Rotten uma quebra de imagem gigantesca. Autor de “Anarchy in the U.K.”, o cara recentemente descreveu a anarquia como uma “péssima ideia” e falou bastante sobre como tem respeito e apreço pela Rainha.

Não bastasse isso, o guitarrista Steve Jones foi outro a dar declarações polêmicas enquanto promovia Pistol, a nova série sobre a história da banda. Ele chegou a comentar que está de “saco cheio” das músicas que escreveu quando jovem e ainda cravou que “não ouve mais Punk”, o que surpreendeu vários fãs.

Mas parece que, em meio a todas essas decepções, pelo menos há um suspiro de esperança: trata-se de Glen Matlock, que recentemente declarou estar aliviado por não estar atualmente no Reino Unido devido aos “terríveis e túrgidos conservadores” que tomam conta do país.

Glen Matlock, Sex Pistols e a sobrevida do Punk

O baixista da formação original do Sex Pistols está atualmente em turnê com o Blondie — o que pegou muita gente de surpresa — e deu uma entrevista ao Good Morning Britain da ITV (via NME) para falar dos 45 anos do hit “God Save the Queen”.

Considerado um hit anti-monarquia do grupo de punk rock, a canção foi lançada na década de 1970 e recentemente disponibilizada em versão comemorativa pela própria banda, o que, dado o contexto, levantou a possibilidade disso estar sendo feito para de fato exaltar a rainha e não ironizá-la.

Explicando sua posição, Matlock trouxe um ponto interessante:

Acho que uma das coisas é que, você sabe, quão pior estaríamos se [Boris] Johnson fosse presidente — isso seria ainda pior.

Estou realmente muito satisfeito por estar fora da Inglaterra no momento, os terríveis e túrgidos conservadores têm me enchido o saco.

Ele acrescentou:

Então, estar em turnê, como eu tenho estado… me pediram de última hora para tocar com o Blondie, nós temos estado em turnê aqui [nos Estados Unidos] e eu voltei há não muito tempo do México, tem sido bem refrescante fazer algo diferente e sair e ver como as outras pessoas nos veem.

Faz muito mais sentido, né?

Fonte: R7.COM

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