Amazônia Sem Fronteira

Música

Morre o saxofonista ‘Teixeira de Manaus’

Morre o saxofonista 'Teixeira de Manaus'

O saxofonista Rudeimar Soares Teixeira, conhecido como “Teixeira de Manaus”, morreu aos 79 anos, nesta quinta-feira (18), na capital amazonense. O artista estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desde dezembro de 2023, em tratamento de um tumor na hipófise, mas não resistiu.

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

A morte foi confirmada pela filha do artista na manhã desta quarta (18).

O artista ficou conhecido como o percursor do movimento musical conhecido como o “beiradão”. O movimento mistura diversos ritmos, entre eles o carimbó, merengue, lambada, cumbia, forró, salsa, xote e música latina.

Em dezembro do ano passado, amigos e parentes do artista chegaram a fazer uma campanha para arrecadar fundos e ajudar no tratamento de Teixeira.

“Teixeira de Manaus”

“Teixeira de Manaus”, nasceu em 8 de dezembro de 1944, em uma comunidade ribeirinha chamada Costa Catalão, pertencente ao município de Manaus na época, atual município de Iranduba.

O artista foi um dos maiores vendedores de LPs no Brasil durante a década de 1980. A fama lhe rendeu apresentações e shows em todo o país, tendo seus discos produzidos por gravadoras do Rio de Janeiro e São Paulo.

Homenagem

O saxofonista foi homenageado pela Banda do Boulevard, com o tema “Teixeira de Manaus é Beiradão: Cultura do Amazonas em Canção”, em 2023.

“Nada melhor do que celebrara a cultura do nosso estado. O tema é voltado para a nossa raiz, para os mais jovens saberem o homem que é esse grande artista da MPB aqui do Amazonas, chamado Teixeira de Manaus“, afirmou o organizador do evento, Luiz Cláudio Chaves.

Na época, quem esteve presente para prestigiar a homenagem, foi a filha de “Teixeira de Manaus”, a professora Darle Teixeira, que se emocionou.

• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Facebook acessando aqui
• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Instagram acessando aqui

“A palavra é gratidão. A melhor homenagem acontece quando ainda estamos vivos. Com isso, se abrem as portas para o carnaval, abrem as portas para o coração das pessoas brincarem nesse carnaval“, disse a professora.

Fonte: G1-AM

Mais Notícias

Exit mobile version