A pasta promoveu uma apresentação para dar o balanço da vacinação e falar sobre os novos passos da campanha de imunização
Na manhã desta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde promoveu uma apresentação para dar o balanço da vacinação contra a Covid-19 no país, além de falar sobre os novos passos da campanha de imunização. O evento ocorreu no Auditório Emílio Ribas, no edifício sede da pasta, em Brasília-DF, e foi transmitido pelo YouTube.
Estavam presentes o secretário executivo, Daniel Pereira, secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Medeiros, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Grass, e a diretora do departamento de imunização e doenças da Secretaria de Vigilândia em Saúde, Cássia Rangel.
Para começar, Cássia mostrou uma linha do tempo da vacinação contra a Covid-19, que mostra que mais de 501 milhões de doses já foram distribuídas para adultos brasileiros, enquanto a população entre 5 e 17 anos já fez uso de mais de 17 milhões de doses pediátricas, totalizando mais de 519 milhões de doses aplicadas. “Os estudos não mentem, os não vacinados tiveram entre 6x e 9x mais chance de ir à óbito do que os vacinados”, completou a diretora.
Chegamos ao fim da emergência, mas a vacinação precisa continuar. As vacinas protegem a população, então é importante seguir tomando as doses de reforço.
Cássia Rangel
Gross adicionou à fala da colega que a vacinação é a melhor intervenção pública neste momento e, para acabar com a pandemia, é necessário que o mundo inteiro se vacine. “A vacina é segura e a vacina protege”, reiterou.
Respondendo a uma pergunta, Arnaldo Medeiros afirmou que ainda não há um prazo definido para que a vacina contra a Covid-19 entre no Plano Nacional de Imunização (PNI). “Todas as vacinas que fazem parte do calendário permanente são vacinas que a gente já tem o entendimento total da doença como um todo. Para incluir essa, precisamos de mais informações sobre público alvo e posologia”, disse Arnaldo.
Sobre o chamado ciclo vacinal, o secretário de vigilância em saúde falou que o Ministério da Saúde segue a recomendação da bula, que afirma que o esquema primário do ciclo vacinal é de duas doses. Entretanto, os estudos que estão em constante atualização, mostraram que depois de certo tempo, os níveis de anticorpos tendem a diminuir. Por isso há a necessidade de doses de reforço.
Estoque de vacinas
O Brasil tem cerca de 28 milhões de doses estocadas que perderão a validade nos próximos dois meses, por isso a ampliação da 2ª dose de reforço para a população acima de 40 anos em todos os estados. Segundo Arnaldo, o Ministério da Saúde está fazendo diversas campanhas para que nenhuma dose seja desperdiçada. “Se quem está com sua dose atrasada procurar um posto de vacinação, nenhuma dose vai vencer”, completou.
O secretário também lembrou que a ampliação do prazo de validade das vacinas compete aos fabricantes e à Anvisa, e não ao Ministério da Saúde.
Dose de reforço
Qualquer pessoa acima de 40 anos que tenha tomado a 1ª dose de reforço há pelo menos quatro meses está apta a receber a 2ª dose de reforço. Para isso, basta levar o cartão de vacinação e documento ao posto de saúde mais próximo.
Além disso, quem ainda não completou o esquema vacinal completo (as duas primeiras doses), também poderá se vacinar em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).
Fonte: R7.COM