Os membros titulares e suplentes do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Cepir) tomaram posse na tarde desta quinta-feira (11), na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na zona centro-sul de Manaus. O Cepir é diretamente ligado à Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e é composto por representantes da sociedade civil e órgãos estaduais.
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Além da Sejusc, o Cepir é composto pelas secretarias estaduais de Saúde (SES-AM); Cultura e Economia Criativa (SEC); e Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). Integram ainda a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), a Controladoria Geral do Estado (CGE) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Da sociedade civil foram eleitos representantes das Associações de Capoeira Terreiro da Amazônia; Crioulos do Quilombo São Benedito; e de Matriz Africana Navezuarina do Amazonas, além da Comunidade Bet Shalom de Visão Judaico Messiânico; União dos Povos Indígenas do Livramento do Rio Tarumã Mirim e Tarumã-Açu (UPILTTA); e os institutos Nossa Senhora da Conceição, e Cultural Afro da Amazônia.
Ao todo, o Cepir dispõe de 26 cadeiras, sendo 13 para representantes da sociedade civil e 13 para o poder público estadual, no entanto, dos inscritos pela sociedade civil, apenas sete foram aprovados, por atenderem às especificações do edital. Desta forma, os seis órgãos com maior participação na agenda do Cepir nos anos anteriores foram convidados pela Sejusc para compor o quadro, seguindo o critério de equiparação.
A composição atual terá vigência até 31 de dezembro de 2026.
Gabriella Campezatto, secretária executiva de Direitos Humanos, explica que vários conselhos são ligados à Sejusc e eles têm um papel fundamental no poder público junto à sociedade civil.
“O Cepir vem com o objetivo de promover as políticas de igualdade racial no Amazonas, e vem para trabalhar no combate à discriminação racial, somando para as promoção dessas políticas em toda esfera da administração pública. Ele é um conselho muito importante e estamos felizes em empossar os eleitos, que certamente terão muitas ações”, frisa Gabriella.
Júlia Vargas, suplente da Associação de Capoeira Terreiro da Amazônia, diz que vai unir forças ao Cepir para tornar o Amazonas um lugar mais igualitário.
“A sensação de estar aqui para gente é uma realização muito grande. Ter retomado isso [o trabalho no Cepir] agora é muito importante, é de muita relevância, a gente fica muito grata em participar deste momento”, afirma Júlia, uma das empossadas.
Atuação do conselho
Criado em julho de 2016, o Cepir tem por finalidade propor políticas que promovam a igualdade racial no que concerne aos segmentos étnicos do Amazonas, com ênfase na população negra, índigena, mestiça e cabocla, para combater a discriminação racial reduzir as desigualdades raciais, sociais, econômicas, financeiras, políticas e culturais, além de ampliar o processo de participação social.
Fonte: ASCOM/SEJUSC