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Manaus adota a estratégia ‘Aproveita Baby’ para evitar sobra de vacinas contra a Covid-19

Manaus adota a estratégia ‘Aproveita Baby’ para evitar sobra de vacinas contra a Covid-19

Manaus adota a estratégia ‘Aproveita Baby’ para evitar sobra de vacinas contra a Covid-19
( Foto: Reprodução )

A Prefeitura de Manaus está adotando a estratégia “Aproveita Baby”, para evitar que vacinas contra a Covid-19 destinadas a crianças com comorbidade, de 6 meses a menores de 3 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias), sejam descartadas. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) explica que as sobras diárias da vacina serão ofertadas ao público da mesma faixa etária, mas sem doenças preexistentes, a partir das 14h, nas quatro unidades de referência da rede de atendimento.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, informa que a medida foi alinhada junto aos Distritos de Saúde (Disa), em reunião realizada na segunda-feira, 21/11, em razão da baixa adesão das famílias à vacinação. A secretaria está seguindo a tendência de outras capitais, que estão adotando estratégias semelhantes para evitar o desperdício de doses.

“A vacina para esse público vem em frascos com dez doses, com validade de até 12 horas após aberto, e observamos que a adesão tem sido muito baixa. Por conta disso, de 8h às 14h, as unidades de referência vão vacinar prioritariamente as crianças com comorbidades, e após esse horário, até 17h, todas as crianças na mesma faixa etária que estiverem na unidade também serão contempladas com as doses restantes daquele dia”, explica.

De acordo com Shádia, caso todas as doses já tenham sido usadas quando a família levar sua criança menor de 3 anos de idade, sem comorbidades, a unidade de saúde irá registrar os dados da criança para que ela tenha prioridade no dia seguinte no recebimento das doses que sobrarem.

“Estamos trabalhando para utilizar 100% das doses de vacina, porque vacinas são caras e há um público na cidade para alcançarmos esse quantitativo. Por isso, pedimos que toda a população participe desse movimento, seja levando seus filhos ou incentivando que as pessoas próximas os levem”, completa.

Busca ativa

A enfermeira Aldeniza Araújo, técnica da Subsecretaria Municipal de Gestão de Saúde, destaca que as equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), que atuam nos locais conhecidos como “casinhas”, já iniciaram a busca ativa de crianças com doenças preexistentes, de seis meses a menores de 3 anos de idade, com o objetivo de reuni-las para a vacinação.

“Os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) vão identificar as crianças desse grupo que vivem no seu território, e vão agendar dia e horário para que elas sejam vacinadas nessas casinhas. Essas unidades não possuem salas de vacina, mas vamos mobilizar equipes nos dias agendados para oportunizar essa imunização”, conta.

Dados

Aldeniza diz que a estratégia da Semsa objetiva alcançar a meta de 90% das crianças com comorbidades, na nova faixa etária, vacinadas contra a Covid-19, que representa 2.088 crianças.

A Prefeitura de Manaus começou a ofertar a vacina contra a Covid-19 para crianças de seis meses a menores de 3 anos de idade na última sexta-feira, 18/11. Nos três primeiros dias do novo público (18, 19 e 21/11), apenas 12 crianças foram levadas para a vacinação.

Serviço

Os responsáveis maiores de 18 anos precisam apresentar os seguintes documentos da criança com comorbidades: documento de identidade com foto ou certidão de nascimento, Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou CPF, cartão de vacinação, e original e cópia do documento que comprove sua condição de saúde (laudo médico, receita ou carteira dos programas de saúde).

A vacinação contra a Covid-19 desse público é realizada de segunda a sexta-feira, de 8h às 14h, e aos sábados, de 8h às 12h, em quatro unidades de saúde: UBS Áugias Gadelha, na zona Norte; UBS José Rayol dos Santos, na zona Sul; UBS Deodato de Miranda Leão, na zona Oeste; e UBS Alfredo Campos, na zona Leste.

As crianças sem comorbidades também devem ser levadas por seus tutores, portando documento de identidade com foto ou certidão de nascimento e o cartão de vacina.

Fonte: ASCOM/SEMCOM

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