Acusada de envenenar os enteados no Rio, Cíntia Mariano Dias Cabral optou por ficar em silêncio no interrogatório à Justiça do Rio, nesta segunda-feira (15).
Na mesma audiência, a juíza Tula Corrêa de Mello aceitou as acusações contra a madrasta e decidiu que a ré irá a júri popular pela morte de Fernanda Cabral, de 22 anos, e pela tentativa de homicídio do irmão da vítima, de 16 anos.
A magistrada também acolheu o pedido do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e manteve a prisão preventiva (sem prazo) de Cíntia.
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A defesa se manifestou durante a sessão e disse que irá recorrer da decisão.
Investigações
O caso só começou a ser investigado em maio de 2022, depois que o adolescente, de 16 anos, foi internado dois meses após a morte da irmã. Fernanda ficou 13 dias internada e morreu sem um diagnóstico.
O irmão dela passou mal após um almoço na casa do pai e da madrasta. Ele teve sintomas parecidos com os apresentados por Fernanda, o que gerou a desconfiança da mãe dos jovens.
O adolescente contou ter estranhado o sabor do feijão na comida naquele dia, além de ter visto “bolinhas azuis” no prato.
Segundo a polícia, o laudo pericial da análise do suco gástrico coletado do jovem apontou para a presença de grânulos que sugeriram a ingestão de chumbinho.
Os filhos biológicos de Cíntia afirmaram, ainda, ter ouvido uma confissão da mãe. A defesa da acusada sempre negou as acusações.
Fonte: R7.COM