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Lula optou por aumento do preço dos combustíveis já em 1º de janeiro, diz Sachsida

Lula optou por aumento do preço dos combustíveis já em 1º de janeiro, diz Sachsida

Lula optou por aumento do preço dos combustíveis já em 1º de janeiro, diz Sachsida
( Foto: Reprodução )

Sem a desoneração sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, gasolina pode aumentar R$ 0,69 no primeiro dia do novo governo

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que a volta de tributos federais sobre combustíveis pode elevar em até R$ 0,69 o preço da gasolina por litro já a partir de 1º de janeiro. A declaração ocorre após a indicação de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pretende prorrogar o corte dos impostos federais sobre combustíveis.

Sancionada em março pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a desoneração foi responsável por ajudar a conter o preço da gasolina, mas tem validade até este sábado (31). Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (28), Sachsida explica que, caso uma medida provisória não seja editada, o preço da gasolina, do diesel, do etanol e do gás de cozinha pode sofrer alta já neste domingo (1º).

“Por determinação do novo governo, nós não poderemos editar uma medida provisória prorrogando a isenção de PIS e Cofins sobre combustíveis. Lula optou para que, no dia 1º, o preço da gasolina, diesel e etanol aumentem. É uma escolha do novo governo, que optou por um modelo de mais gasto público. É a PEC da gastança. Como gasta muito, tem que arrecadar muito”, afirmou.

Segundo ele, além da gasolina, o preço do diesel e do etanol também podem sofrer aumento de R$ 0,33 e 0,24, respectivamente. “É um motorista, é o caminhoneiro, é a dona de casa, cada um pagando mais impostos. Já começa a pagar mais caro pelo combustível para quê? Para financiar a gastança do governo federal. É triste isso”, completou.

Durante a campanha deste ano, Bolsonaro havia sinalizado que tinha intenção de desonerar os impostos dos combustíveis até o fim de 2023.

Sem definição

Na terça-feira (27), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que pretende discutir com Lula a possibilidade de prorrogar a validade da isenção do PIS e Cofins dos combustíveis. O assunto foi debatido com a equipe do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, mas ainda não há definição sobre o tema.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (Recap) enviou comunicado aos revendedores nesta quarta-feira (28) em que analisa o impacto da decisão do novo governo sobre o comércio de combustíveis.

Até o momento, foi mantida a medida que prevê o fim da isenção de impostos federais e taxas, além do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. Com isso, segundo o sindicato, haverá elevação dos custos para os consumidores. 

O comunicado, assinado pelo presidente da entidade, Emílio Martins, leva em consideração a decisão de que não será tomada, de forma imediata, nenhuma medida para a prorrogação da redução dos valores dos tributos federais a partir de 1º de janeiro. Com isso, “todos os combustíveis estarão com seus preços majorados, em função do retorno desses tributos na composição dos custos de aquisição”.

Fonte: R7.COM

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