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Laboratório de Fronteira realiza monitoramento de vírus respiratórios na região do Alto Solimões

Com o monitoramento, é possível identificar os vírus respiratórios presentes no estado, como o da influenza, e determinar qual a variante em circulação. Uma vez identificada, inicia-se os cuidados ao paciente e a tomada de ações preventivas para a interrupção da propagação do vírus.

Laboratório de Fronteira realiza monitoramento de vírus respiratórios na região do Alto Solimões
(Foto: Girlene Medeiros/FVS-RCP)

Monitoramento fortalece a resposta rápida contra a entrada de novas variantes de vírus no estado

O Laboratório de Fronteira (Lafron) de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus) implementou a vigilância epidemiológica para o monitoramento da circulação de vírus respiratórios no estado. A unidade é ligada ao Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen-AM) da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).

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Com o monitoramento, é possível identificar os vírus respiratórios presentes no estado, como o da influenza, e determinar qual a variante em circulação. Uma vez identificada, inicia-se os cuidados ao paciente e a tomada de ações preventivas para a interrupção da propagação do vírus.

No caso do vírus da influenza, é possível conhecer a dinâmica de disseminação de vírus de grande preocupação, como a Influenza A H5N1, conhecida como gripe aviária, que tem casos notificados na Colômbia e Peru, países com fronteira com o Brasil pela região do Alto Solimões.

“Os dois países recentemente apresentaram casos de gripe aviária. Com a implantação dessa metodologia de diagnóstico do Lafron, podemos identificar a presença do vírus da influenza no estado e identificar o subtipo”, comenta o farmacêutico bioquímico do Lacen-AM, Walter André.

O bioquímico destaca que, quando nenhum subtipo de influenza que circula no estado for identificado no exame, a amostra é encaminhada para laboratório de referência para realização de exames complementares. “Caso não seja detectado nenhum subtipo de influenza, encaminhamos a amostra para que seja realizada uma análise mais aprofundada e detectar qual é o subtipo”, pontua Walter.

Após o subtipo identificado, o monitoramento fortalece a tomada de decisões da Vigilância em Saúde, bem como o planejamento e desenvolvimento de ações estratégicas de prevenção e promoção à saúde.

Atendimento

O Lafron não atende a população de maneira direta. Os exames são disponibilizados para a população através das unidades de saúde de baixa e média complexidades na região. Isso significa que os exames precisam ser coletados nos hospitais, unidades básicas ou clínicas e encaminhados para processamento no Lafron.

O laboratório atende às demandas dos municípios localizados na região do Alto Solimões e, também, dos países da tríplice fronteira, Colômbia e Peru. A maior parte da demanda de atendimento é procedente dos municípios brasileiros de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte. Em seguida, da cidade colombiana de Letícia, localizada na fronteira com o Amazonas, e também de Santa Rosa, comunidade peruana.

Outros municípios beneficiados com os serviços prestados pelo Lafron são: São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Fonte Boa, Amaturá e Jutaí, também localizados na região do Alto Solimões.

Fonte: ASCOM/FCS-AM

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