Segundo as pesquisas, o PLD, que governa o país e ao qual pertencia o ex-primeiro-ministro, deve aumentar a maioria legislativa
Os japoneses comparecem às urnas neste domingo (10) para eleições do Senado, dois dias após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe durante um evento de campanha.
De acordo com as pesquisas, o PLD (Partido Liberal Democrata), que governa o país e ao qual Abe pertencia, deve aumentar a maioria legislativo
O assassinato do ex-premiê ofuscou a votação, mas o chefe de governo e sucessor de Abe, Fumio Kishida, insistiu que o choque provocado pelo crime não iria interromper o processo democrático.
O corpo de Abe chegou a Tóquio no sábado (9) procedente da região oeste do país, onde ele foi baleado na sexta-feira (8).
O assassinato provocou um grande choque no país e na comunidade internacional, que expressou condolências e condenações ao crime, incluindo países com os quais Abe teve relações tensas, como China e Coreia do Sul.
O homem acusado pelo assassinato, Tetsuya Yamagami, de 41 anos, foi detido e afirmou aos investigadores que atacou Abe porque acreditava que o político era vinculado a uma organização que não foi identificada.
A imprensa japonesa descreveu a entidade mencionada como uma organização religiosa e afirmou que a família de Yamagami sofreu problemas financeiros em consequências das doações de sua mãe para o grupo.
De acordo com vários relatos, o suspeito visitou a região de Okayama na quinta-feira, com a intenção de assassinar Abe em outro ato, mas desistiu porque os participantes eram obrigados a registrar a presença com nomes e endereços.
Fonte: R7.COM
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