Internautas tomaram conta das redes sociais em apoio e solidariedade à jornalista Renata Capucci, de 50 anos, que descobriu há cinco que sofria de Parkinson. A revelação na TV sobre a descoberta, o tratamento e a vida, também abriu espaço para um debate importante sobre a aceitação da doença.
Internautas da mesma faixa etária também contaram ter descoberto recentemente a doença, outros relataram o problema com os pais.
Renata Capucci abriu o coração com a apresentadora Ana Maria Braga, no programa “Mais Você”, e emocionou a todos. “Não falem Mal de Parkinson porque não temos mal, mas uma doença. Já é uma palavra com carga negativa suficiente”, disse a jornalista, mãe de Lily, adolescente, e Diana, ainda criança.
Reações na Internet
Com 468 mil seguidores, uma verdadeira rede de união de internautas se formou para apoiar a luta de Renata Capucci contra o Parkinson.
“Não é fácil! Recebi o diagnóstico aos 49 anos [hoje tenho 50]e desde então venho usando minhas redes sociais para abordar o assunto e mostrar que é possível conviver e viver com o Parkinson de maneira digna! É como em um jogo de videogame- ou você morre ou passa de fase! Que possamos passar de fase”, disse uma internauta.
Outra internauta revelou a doença está na vida do pai dela há longo tempo.
“Meu pai conviveu com a Doença de Parkinson 17 anos, infelizmente faleceu de câncer”, reagiu. “Eu e minha mãe cuidamos dele, eu sabia todos os remédios, me interessei muito em pesquisar mais sobre e torço para que estudos e tratamentos sejam priorizados, melhorem a qualidade de vida das pessoas e que em um futuro [não muito distante consigam a cura.”
Vários seguidores elogiaram a coragem da jornalista e agradeceram por ela vir a público e se expor.
“Obrigada, Renata, por falar abertamente e de uma forma tão transparente. Perdi a minha mãe para essa doença em setembro do ano passado e não foi fácil”, disse uma jovem. “Meu pai tem 32 anos de Doença de Parkinson. Precisávamos de pessoas com garra como você para mostrar que um diagnóstico não define uma pessoa.”
O diagnóstico e o tratamento
Diagnosticada em 2018, Renata Capucci buscou entender o Parkinson, uma doença degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central causada pela degeneração das células do cérebro, que produzem a dopamina.
A falta ou diminuição dela provoca sintomas motores, que incluem tremores, rigidez muscular, desequilíbrio e também não-motores, como depressão, ansiedade e distúrbios cognitivos.
“Parece que cai uma bigorna na cabeça. Lembro que gritava no carro, junto com meu marido. É um choque receber esse diagnóstico, principalmente aos 45 anos”, disse a jornalista.
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Inicialmente, Renata contou apenas para o marido Ivo Sternick, a irmã Bruna e a filha Lily.
Apenas em 2022, a jornalista se sentiu preparada para falar para o público. “É a melhor mãe que eu poderia ter”, disse Lily. “É com certeza a pessoa mais forte da família”, afirmou Bruna.
Fases da doença
“Apesar dos pesares a gente tem de seguir”, afirmou Renata, dizendo que evita romantizar a doença, que tudo começa com a aceitação.
Apesar de ser otimista, Renata recomenda que, diante do diagnóstico, é preciso reagir. Segundo ela, não pode ficar na cama, é preciso exercitar, uma das formas mais bem aceitas de retardar os efeitos da doença.
“É muito difícil! Primeiro que cada um tem seu Parkinson, cada um com seus sintomas. O primeiro que tive foi a perda do olfato, muito antes da Covid, dificuldade de ir ao banheiro, insônia. São os movimentos que começam a ficar mais dificultados, e começam antes dos sintomas motores”, contou ela.
O tratamento para doença passa pelo uso de remédios, exercícios físicos, e até cirurgia.
“Tem tratamento, cirurgia, algumas pessoas são elegíveis para colocar um marcapasso cerebral e certamente farei se algum dia precisar”, concluiu.
Renata, estamos todos com você aqui no Só Notícia Boa! Sinta o nosso abraço, querida!
Veja como Renata Capucci se emocionou ao contar o caso dela na TV e inspirou outras pessoas:
Fonte: SNB