Advogado de Márcia Aoki diz que não há clima para litígio na família e que o processo pode ser resolvido em poucos meses
O processo de partilha da herança de Pelé começa a andar pouco mais de dois meses após a morte do Rei do Futebolo, vítima de um câncer no cólon, aos 82 anos. Márcia Aoki, viúva do Atleta do Século, foi contemplada no testamento com 30% dos bens deixados por Pelé, incluindo uma casa no Guarujá, onde o casal costumava passar as férias. Segundo entrevista do Estadão com o advogado Luiz Kignel, sócio do escritório PLKC Advogados, contratado pela viúva para representá-la na ação, não há clima para litígio entre os familiares e o processo pode ser resolvido em poucos meses.
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Apesar de ter uma fortuna estimada em U$ 15 milhões, cerca de R$ 78,1 milhões atualmente, — segundo a revista Forbes — apenas após os ritos legais será possível descobrir o valor exato do montante deixado por Pelé. O processo corre na 2ª Vara da Família e Sucessões do Foro de Santos. Márcia Aoki irá decidir nesta semana se será a responsável pelo inventário. Caso contrário, Edinho, filho de Pelé, poderá ser a pessoa incumbida do processo.
O obstáculo para o início do levantamento de informações para o inventário é a possibilidade de Pelé ter mais uma filha como herdeira — o fato é citado pelo próprio Rei no testamento. Edson Arantes do Nascimento respondia na Justiça uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, que é representada pela Defensoria Pública de São Paulo e alega ser sua filha, tornando-a também herdeira legítima.
Segundo o advogado de Márcia, o exame de DNA só não ocorreu porque Pelé estava debilitado e mal saía de casa nos meses antecedentes à sua morte. Agora, cabe aos filhos decidir se vão ou não fazer o teste. Leia a entrevista com Luiz Kignel sobre o processo de partilha da herança de Pelé
Fonte: R7.COM